O número de reclamações que chegou aos cuidados de saúde primários e hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) do Algarve, entre 2017 e 2018, sofreu uma diminuição de cerca de 27%, enquanto o número de elogios/sugestões aumentou mais de 7%.
A reorganização dos serviços e mais médicos de família são, segundo a ARS/Algarve, alguns dos factores que contribuíram para esta melhoria.
No Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), o número de reclamações, em 2018, diminuiu cerca de 37%, sendo que, em 2017 receberam 2850 reclamações e em 2018 o número de reclamações desceu para 1806. Em simultâneo, o número de elogios/sugestões subiu, no mesmo período, tendo-se registado um aumento de cerca de 31%. Em 2017 foram registados 216 elogios/sugestões e em 2018, foram 283 os elogios/sugestões recebidos.
Tempos de espera continuam a ser um dos principais problemas apontados pelos utentes
A maioria das reclamações registadas dizem respeito aos tempos de espera, embora também tenham sofrido uma redução significativa (menos 734 reclamações) relativamente ao período homólogo.
No que diz respeito aos cuidados de saúde primários, também se registou uma melhoria de cerca de 4%, tendo sido registadas 1.243 reclamações em 2017 e 1194 em 2018. Em destaque encontra-se, sobretudo, o ACeS Barlavento, onde aumentou a cobertura de pessoas com médico de família.
O conselho diretivo da ARS Algarve, em articulação com os responsáveis pelas diversas unidades de saúde, reúne, de forma regular, com o objetivo de monitorizar e avaliar as reclamações apresentadas, procurando encontrar soluções para resolver as situações sinalizadas pelos utentes.
Os números foram divulgados pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, de acordo com dados revelados pelos serviços dos Gabinetes do Cidadão do Agrupamento de Centros de Saúde e do Centro Hospitalar Universitário do Algarve.
(Andrea Camilo / Cristina Mendonça)