Portugal fez mais de 30 milhões de testes à covid-19 desde o início da pandemia, segundo os dados esta terça-feira divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Os dados do INSA, que reportam ao final da semana passada (dia 14), indicam que foram feitos em Portugal cerca de 17,7 milhões de testes TAAN/PCR e perto de 12,4 milhões de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional.
“Em apenas quatro dias (de 11 a 14 de janeiro), o país voltou a ultrapassar a marca de 1 milhão de testes, dos quais mais de 770 mil (70%) foram TRAg de uso profissional”, acrescenta o INSA, sublinhando que estes dados não incluem os autotestes.
Nas primeiras duas semanas do ano (01 a 14 de janeiro) realizaram-se perto de 3,3 milhões de testes de diagnóstico à covid-19, com uma média diária de mais de 233 mil testes. Destes, cerca de um milhão foram TAAN/PCR e mais de 2,2 milhões foram TRAg de uso profissional.
No passado mês de dezembro, Portugal alcançou um novo máximo de testagem mensal à covid-19, com mais de 5,4 milhões de testes, o que equivale a uma média diária superior a 174 mil testes.
O máximo da testagem diária foi atingido no dia 30 de dezembro, com 402.756 testes.
Cada pessoa tem direito a quatro testes TRAg/mês nos laboratórios e farmácias aderentes ao regime excecional de comparticipação, uma medida válida até 31 de janeiro.
Este regime excecional e temporário de comparticipação visa “contribuir para a deteção e isolamento precoce de casos, prevenir e mitigar o impacto da infeção por SARS-CoV-2 nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis”, assim como reduzir e controlar a transmissão da infeção e monitorizar a evolução epidemiológica da covid-19, refere o INSA.
Em Portugal, desde março de 2020, a pandemia provocou 19.334 mortes e foram contabilizados 1.906.891 casos de infeção, segundo os últimos dados da Direção-Geral da Saúde.
A covid-19 é uma doença respiratória provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.