Raquel Duarte, da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte e do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e Óscar Felgueiras, assessor do conselho diretivo da ARS do Norte e professor no Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, apresentaram esta segunda-feira um possível plano de desconfinamento, composto por cinco níveis de risco.
Neste plano, os especialistas aconselham a que os alunos entre os 6 e os 12 anos regressem ao ensino presencial apenas se o país apresentar níveis de risco médio, baixo ou muito baixo. Ou seja, só se o registo de casos for inferior a 120 por cada 100 mil habitantes em 14 dias.
De acordo com as contas dos “Jornal de Negócios”, tendo em conta este possível plano de desconfinamento e a evolução do número de casos em Portugal, os alunos do 1.º e 2.º ciclos só poderiam ter ido 22 dias à escola, desde o início do ano letivo, em setembro.
Para os estudantes do 3.º ciclo do ensino básico e secundário, jovens entre os 12 e os 17 anos, a proposta de Raquel Duarte e Óscar Felgueiras defende que estes regressem à escola apenas quando o risco for baixo – situação em que o número de casos deverá ser inferior a 60 por 100 mil habitantes.
Estes números de casos ainda não foram, no entanto, registados desde que começou o ano letivo, o que significa que estes alunos não teriam um único dia de aulas se este plano estivesse em vigor desde setembro.
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