A prática de exercícios físicos na terceira idade tem sido amplamente discutida por especialistas em saúde pública e bem-estar. Estudos recentes apontam que manter-se fisicamente ativo é essencial para preservar a autonomia, melhorar a qualidade de vida e prevenir diversas doenças associadas ao envelhecimento. Neste contexto, o exercício físico surge como um aliado indispensável na promoção da longevidade e da saúde.
Prevenção de doenças crónicas
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática regular de atividades físicas pode reduzir o risco de doenças crónicas, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. Para os mais velhos, essas atividades desempenham um papel ainda mais crucial, pois ajudam a manter a força muscular, a densidade óssea e a flexibilidade, fatores determinantes para evitar quedas e lesões.
Atividades indicadas para idosos
Uma pesquisa publicada no Journal of Aging and Physical Activity destaca que atividades como caminhadas, yoga e exercícios de resistência são particularmente benéficas para pessoas com mais de 60 anos. Segundo os autores do estudo, “o exercício físico moderado e regular contribui para a manutenção da independência funcional, além de melhorar a saúde mental, reduzindo sintomas de depressão e ansiedade”.
Impacto na saúde cognitiva
Outro aspeto relevante na terceira idade é o impacto do exercício físico na saúde cognitiva. A Associação Americana de Psicologia (APA) sublinha que “há evidências crescentes de que a atividade física regular pode atrasar o declínio cognitivo e reduzir o risco de demência”. Embora os mecanismos exatos ainda estejam sob investigação, acredita-se que o aumento do fluxo sanguíneo para o cérebro e a libertação de hormonas benéficas desempenhem um papel central.
O desafio do sedentarismo
Apesar dos benefícios comprovados, o sedentarismo continua a ser um desafio entre a população sénior. Dados do Eurostat revelam que mais de 40% das pessoas com mais de 65 anos na União Europeia não praticam qualquer tipo de atividade física regular. Em Portugal, este número é ligeiramente superior à média europeia, o que reforça a necessidade de iniciativas que promovam a atividade física entre os mais velhos, segundo o Idosos Brasil.
Adaptação às necessidades individuais
O incentivo à prática de exercícios físicos para idosos não deve ser visto como uma imposição, mas como uma oportunidade para melhorar a sua qualidade de vida. Os especialistas recomendam que as atividades sejam adaptadas às necessidades e limitações individuais, permitindo que cada pessoa avance ao seu próprio ritmo.
Estilo de vida saudável: ma abordagem holística
Por fim, importa realçar que a prática de exercícios físicos na terceira idade não é um fim em si mesma, mas parte de um estilo de vida saudável. Com uma abordagem equilibrada, que inclua uma alimentação adequada e momentos de descanso, é possível alcançar resultados significativos e duradouros.
Este texto não constitui uma recomendação médica, sendo fundamental procurar aconselhamento de profissionais especializados antes de iniciar qualquer programa de exercícios. A informação apresentada baseia-se em fontes reconhecidas e destina-se exclusivamente a fins informativos.
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