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Moradores de uma zona de Pequim fazem exercício ao ar livre, sob indicações de um terapeuta de reabilitação. Foto Yuan Zifeng / Getty Images
Saúde

Chineses revoltados: apelo para abandonar política de ‘zero casos’ covid-19 torna-se viral

As autoridades chinesas realizaram repetidos testes em massa e enviaram todos os casos positivos para hospitais, em muitos casos instalações provisórias, com condições deficientes.

09:30 6 Maio, 2022 09:31 6 Maio, 2022 | POSTAL

O artigo de um especialista em saúde pública norte-americano de origem chinesa a apelar a Pequim que abandone a política de “zero casos” de covid-19 tornou-se viral nas redes sociais chinesas, não tendo sido ainda censurado.

Zhang Zuofeng, professor da Faculdade de Saúde Pública Fielding, na Universidade da Califórnia, publicou um artigo no final de março na rede social chinesa Meipian a apelar que Xangai permita a quarentena no domicílio e a realização de testes rápidos de antigénio, em vez de testes em massa PCR, que aumentam o risco de infeção cruzada.

O especialista recomendou também que seja intensificada a vacinação de idosos com a tecnologia RNA desenvolvida pela BioNtech, que ainda não foi aprovada pelo regulador chinês, embora a farmacêutica Fosun Pharma, com sede em Xangai, tenha já assinado um acordo para as distribuir e produzir.

Zhang Zuofeng defendeu ainda que Xangai deve criar reservas do medicamento Paxlovid, desenvolvido pela Pfizer, para tratar pacientes, especialmente idosos.

As autoridades chinesas realizaram repetidos testes em massa e enviaram todos os casos positivos para hospitais, em muitos casos instalações provisórias, com condições deficientes.

Por outro lado, determinaram o encerramento de supermercados e farmácias em Xangai, o que resultou na escassez de bens de primeira necessidade.

As medidas enquadram-se na chamada política de “zero casos”, que as autoridades argumentam visar proteger os mais vulneráveis e evitar um aumento do número de mortes.

Mas, depois de mais de um mês de bloqueio, Xangai continua a diagnosticar milhares de novos casos diariamente, a maioria dos quais, 95%, contudo, são assintomáticos.

Os apelos de cientistas e economistas chineses para que esta política seja reconsiderada foram consecutivamente censurados pelas autoridades e as contas nas redes sociais de alguns economistas que expressaram preocupação com o impacto económico do bloqueio foram mesmo suspensas.

O artigo original de Zhang e um segundo, que culpa os testes em massa pelas infeções cruzadas, não foram censurados pelas autoridades.

Zhang escreveu um segundo artigo, no final de abril, escrito como uma conversa entre ele e o epidemiologista Yu Shunzhang, de 89 anos, que foi seu professor na Universidade Fudan, em Xangai, no qual afirmou que o alto número de casos em Xangai, apesar do bloqueio, se deve aos testes em massa e às medidas de confinamento.

“Como o vírus pode ser transmitido pelo ar, se uma pessoa na fila testar positivo, aquele que for testado a seguir provavelmente vai ser infetado”, descreveu.

“O mais importante são os funcionários que ajudam a manter a ordem. Eles entram em contacto com muitas pessoas e não receberam treino profissional de desinfeção. Portanto, as infeções entre os voluntários podem ser altas e podem tornar-se fonte de infeção”, escreveu Zhang.

Outro fenómeno é o elevado e sustentado número de casos positivos, mesmo após o período de incubação do vírus, que geralmente é de apenas alguns dias para a variante Ómicron.

Neste caso, Zhang sugeriu que o vírus pode ter-se disseminado através de correio e da entrega de alimentos.

“Os moradores compram alimentos através de plataformas eletrónicas e os alimentos são distribuídos pelos comités de bairro, voluntários e estafetas. Estas pessoas não passaram por um treino sério de desinfeção e muitas foram infetadas, tornando-se na principal fonte de infeção”, acrescentou.

Zhang defendeu que a China pode manter a sua abordagem zero para a covid-19, mas deve alterá-la para atingir zero hospitalizações, casos graves e taxa de mortalidade, em vez de zero infeções ou casos assintomáticos.

Com a Ómicron, sustentou, países como França registaram taxas de mortalidade semelhantes às da gripe.

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