Filipe Rosa, pai de uma menina de seis meses, conta à TVI CNN Portugal que há duas semanas que se dirige ao Centro de Saúde de Portimão para que a filha receba as vacinas contra doenças como: difteria, tétano, tosse convulsa e poliomielite. A resposta, no entanto, é sempre a mesma “não é possível administrar as vacinas devido a uma ruptura de stock”
“Não sabem quando é que terão as vacinas. A ideia que temos é que haverá 40 crianças nesta situação, pelo menos. Acho que se torna grave quando estamos a falar do Programa Nacional de Vacinação. Deveriam estar disponíveis as vacinas para as crianças” refere Filipe à TVI CNN Portugal.
O pai expressa o medo de contágio da sua filha: “existe depois uma janela para administrar uma segunda dose que já está a passar com o tempo. Esperamos que essa situação fique resolvida antes de ultrapassar essa janela temporal até porque em contato com outras crianças e pessoas pode ser contagiada com alguma destas doenças”.
A Administração Regional de Saúde do Algarve admite que houve constrangimentos no processo de aquisição e distribuição em algumas vacinas pertencentes ao plano nacional de vacinação. “No máximo no início da próxima semana o problema devera estar resolvido e todos os utentes com vacinas em falta serão contatados pelas respetivas unidades de saúde” garante à TVI CNN Portugal.