O Algarve é a região do país com a incidência e o indicador de transmissibilidade (R(t)) mais elevados, com uma média de 155 casos diários.
As regiões do Norte e Centro registam também “aumentos acentuados”, segundo o relatório do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), divulgado esta sexta-feira e referente ao período entre 23 e 27 de junho.
O Algarve tem neste momento 378,8 novos casos por 100 mil habitantes e um R(t) de 1,28. Já a região de Lisboa e Vale do Tejo conta com 328,8 novas infeções por 100 mil, um R(t) de 1,14 e uma média de 937 casos por dia.
O INSA refere que se observou um “aumento acentuado do R(t) nas regiões Norte e Centro”. A região Norte passou de 1,05 a 22 de junho para 1,29 no dia 27, enquanto no Centro se deu um salto de 1,09 a 19 de junho para 1,23 no dia 27. “Este resultado sugere uma aceleração da incidência nestas regiões”, lê-se no relatório.
Além do Algarve (1,28) e de Lisboa (1,14), também as regiões no Norte (1,22), Centro (1,24), Alentejo (1,14) e Madeira (1,19) têm o indicador de transmissibilidade acima de 1, o que se traduz num crescimento da incidência da infeção com SARS-CoV-2. Só os Açores estão abaixo desse patamar (0,86).
No caso em concreto da região de Lisboa, por onde se iniciou o agravamento da situação epidemiológica em Portugal e que continua com uma incidência elevada, o INSA conclui que o R(t) dá alguns sinais de “desaceleração do aumento do número de novos casos”, o que significa que o número de novos casos ainda se mantém a crescer, mas mais devagar.
A nível nacional, segundo o INSA, Portugal teve nos últimos cinco dias uma média de 1612 novos casos diários, regista uma incidência de 189,4 infeções por 100 mil habitantes a 14 dias e o R(t) é de 1,16.
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