O boletim covid-19 da Direção-Geral da Saúde dá conta, esta quarta-feira, de mais 52 mortes, uma delas no Algarve, 34.023 novos casos, dos quais 1951 na região algarvia, e 27.261 recuperados nas últimas 24 horas. Olhando para os casos ativos, são agora 606.707 (mais 6710 do que ontem), a que se juntam 646.368 contactos em vigilância (menos 9152 do que no domingo): ou seja, 1.253.075 pessoas em isolamento.
Trata-se do número de vítimas mortais mais alto dos últimos seis dias, mas apenas marginalmente acima da média diária de fevereiro (49,9). A média dos últimos 30 dias é de 40,7 mortes. Entre os 52 óbitos que constam no boletim da DGS desta quarta-feira, 38 foram declarados em pessoas com 70 ou mais anos e sete foram registados no grupo etário 70-79.
O número de novos casos é o mais alto dos últimos quatro dias, mas uma comparação com o mesmo dia da semana passada (54.693 testes positivos) parece confirmar o declínio da pandemia em Portugal. Esta é, aliás, a quarta-feira com menos casos do ano – é necessário recuar a 29 de dezembro de 2021 para encontrar um valor inferior (26.867).
Já os internamentos subiram: há agora mais 16 doentes com covid-19 em enfermaria, o que eleva o total para 2435 internados nos hospitais do país, dos quais 163 estão em unidades de cuidados intensivos, onde há menos oito camas ocupadas – este é o terceiro dia consecutivo em que decrescem os internados em UCI.
A matriz de risco, atualizada esta quarta-feira, indica uma descida do índice de transmissibilidade, o R(t), para 0,92 quer a nível nacional, quer no continente. A incidência desce para 6562,1 casos por 100 mil habitantes em todo o território nacional e para 6610,1 no continente. Na última atualização, na segunda-feira-feira, o R(t) era de 0,97 no país e no continente, enquanto a incidência se situava nos 6901,0 a nível nacional, e nos 6953,7 no continente.
O R(t) indica o número de pessoas a quem é transmitido o vírus por cada pessoa infetada: ou seja, um valor de 1 indica que, por cada há 100 infetados, há mais 100 pessoas que são contaminadas. Estando este índice abaixo de 1 – o que já não acontecia desde outubro de 2021 – isso quer dizer que número de novos casos está em redução.
Desde o início da pandemia em Portugal, em março de 2020, quando foi detetado o primeiro caso de covid-19, as autoridades de saúde já identificaram 2.997.770 infeções, 20.354 óbitos e 2.370.709 recuperados.
Norte com mais casos, região de Lisboa com mais mortes
É a Norte que diariamente se continuam a registar mais novos casos de covid-19 – acontece pelo 27.º dia consecutivo. Esta quarta-feira, as autoridades de saúde dão conta de mais 11.888 pessoas infetadas na região, o que representa cerca de 34,94% do total nacional. Há também a registar nesta zona do país mais 15 mortes nas últimas 24 horas.
Por outro lado, Lisboa e Vale do Tejo é a região nacional com mais mortes reportadas esta quarta-feira: há mais 17 óbitos e mais 9918 testaram positivo à covid-19 (29,15% do total).
Seguem-se o Centro, com mais 6821 contágios (20,05%) e 15 vítimas mortais, o Algarve, com 1951 infetados (5,73%) e uma fatalidade, o Alentejo, com 1713 novos casos (5,03%) e uma morte, os Açores, onde 1142 testaram positivo (3,36%) e dois óbitos foram declarados, e, por fim, a Madeira, com mais 590 infeções (1,73%) e uma morte.
Os números absolutos de casos e mortes por região ficam assim:
Relativamente a casos confirmados por faixa etária, a fotografia do país é a seguinte:
Quanto a mortes confirmadas por covid-19 por faixa etária, uma doença que afeta mais a população mais velha, o retrato do país é o seguinte:
De acordo com DGS, foram contabilizados 1.400.325 casos de infeção em homens e 1.594.748 em mulheres, havendo 2.697 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.
Desde março de 2020 morreram 10.706 homens e 9.648 mulheres de covid-19.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL, com Lusa e Postal