Nos dias de hoje, os monárquicos, seguem as redes sociais, numa visita pela rede Facebook, encontramos vários grupos de discussão (tradicionalistas, liberais, conservadores e outras linhas menos dominantes). Numa visão política e histórica, encontramos a APAM – Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos, cujo papel centrar-se em despertar consciências, incutindo informação histórica, tendo por vezes intervenções contraditórias, uma mera ilusão de consciencialização.
Institucionalmente os monárquicos, são representados pela Causa Real, órgão associativo de direito público e personalidade jurídica que congrega uma rede de reais associações, se encontram na sua maioria inativas, uma atividade praticamente nula. Na política, o Partido Popular Monárquico, é um partido português, de fraca representatividade, a sua atividade é reduzida significativamente a poucos autarcas eleitos e, participação na solução de governo nos Açores, essa situação pouco contribuirá para o impacto na mobilização da militância, um partido histórico que vive uma autêntica luta pela sobrevivência, necessitando de rejuvenescimento.
Venho debatendo a vários anos, numa solução que viesse suprimir a necessidade de união dos monárquicos portugueses, enquanto movimento pró-Monarquia e oposição ao regime vigente em Portugal, uma conjugação de sinergias.
Será, impossível no sistema em que somos legislados, conseguimos amplamente um consenso de liderança monárquica em oposição ao regime, o regime mina o desenvolvimento do progresso da nação, a maçonaria é o tentáculo do sistema político, financeiro e social do Estado. Após, a queda do regime Salazarista, a maçonaria, regressou ao centro do poder, desenvolveu uma rede de influência, cuja organização teve um papel na queda da monarquia.
“Os presidentes andam, como os governos, ao gosto das votações e das políticas. Não permanecem. Um Rei sucede a outro numa linha de continuidade que o torna, mais coerentemente, um símbolo. Muda a pessoa, mas permanece a ligação orgânica, genética às origens, a um sentimento, a uma educação, a uma relação quase familiar, aos sucessos de uma longa história em que foram protagonistas.”
Ao longo dos últimos 10 anos, que mantenho-me ativamente no meio monárquico português, venho notando, um declínio da causa monárquica, será por inércia dos movimentos ou, interesses neles instalados. Fica uma dúvida; Portugal terá capacidade para se debater por uma monarquia?
A República de Portugal foi forjada e implementada em cima do derrame de sangue de compatriotas. Por Portugal pela nossa história, erguer-se à nossa nação!
Podemos voltar a contar, às histórias dos príncipes e princesas de Portugal? Qual rei para Portugal? Onde está o soberano português?
O Reino do Algarve continua ocupado pela República, ou não passa de uma utopia?! A proclamação da República foi proferida no Reino de Portugal, e não incluía o Reino do Algarve no manifesto republicano. A história continua!