A presidir à Federação do PS do Algarve desde 2018, Luís Graça aspira à reeleição e destaca o trabalho feito ao longo do mandato que agora culmina, juntamente com a ação parlamentar realizada como deputado à Assembleia da República, para a região poder contar com uma verba “suplementar” de 300 milhões de euros de fundos comunitários para a “diversificação da economia” regional.
Vítor Aleixo tem como lema da sua moção de estratégia para um eventual primeiro mandato à frente da Federação socialista algarvia um “PS mais próximo da região e dos militantes” e quer que seja assumido de “um novo compromisso” para ter um partido “mobilizador, empenhado, comprometido e atuante”, onde os militantes possam ser chamados a “pensar a região”.
A construção de um novo hospital central no Algarve é outra das “bandeiras” que Luís Graça tem apresentado durante a campanha para as eleições de sábado, juntamente com a necessidade de “garantir água” na região, que é uma das mais afetadas pela seca e pela escassez desse recurso.
Luís Graça salientou aos militantes que a falta de chuva e os efeitos das alterações climáticas eram já uma preocupação quando apresentou a candidatura à federação socialista algarvia há quatro anos e congratulou-se por, atualmente, o Algarve ser “a única região do país” com “um plano de eficiência hídrica aprovado e com os meios financeiros, 200 milhões de euros, para o concretizar”.
Esta verba que o “Governo garantiu” para a “sua concretização” vai financiar um “conjunto de obras e de respostas” para melhorar a eficiência e as disponibilidades hídricas na região, considerou Luís Graça, dando o exemplo da dessalinizadora que está prevista ser construída na região e que poderá ter Albufeira como localização.
Vítor Aleixo quer aproximar os militantes do processo de decisão, dando-lhes oportunidade de “pensar a região”, e liderar uma Federação “alinhada com o PS Nacional” que possa “garantir e acautelar uma eficiente e rigorosa aplicação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na região”.
“Com efeito, serão os militantes os grandes obreiros deste compromisso, uma vez que são eles que fazem a ponte com a sociedade civil algarvia, alicerçada nos planos, laboral, sindical, associativo ou através dos laços que estabelecem diariamente ao nível das relações humanas”, pode ler-se na moção de Vitor Aleixo.
A concretização do PRR é uma ferramenta que permitirá, segundo Vítor Aleixo, que o Algarve possa “ser requalificado, promovendo uma maior justiça social e atratividade económica”, e ver alargada a sua atividade económica a outras área além do turismo, que continua a ser o principal setor económico na região.
“A região precisa de um PS Algarve renovado, com capacidade de pensar a região, que enfatize as nossas próprias particularidades, as nossas idiossincrasias, as nossas necessidades e, por isso, com propostas muito concretas para resolver os nossos problemas”, defende também Vítor Aleixo na moção para as eleições de sábado.