O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, afirmou este sábado que vai “lutar e ser indomável” na defesa da resolução dos vários problemas dos portugueses, ao nível fiscal, do trabalho, da habitação e da saúde.
Num discurso perante cerca de 150 militantes no final do jantar que assinalou a ‘rentrée’ política da IL, em Quarteira, no Algarve, Rui Rocha assegurou que irá “lutar por melhores condições de vida para todos”, considerando que a Aliança Democrática (AD) “não está em condições” de o fazer.
O presidente da IL centrou a sua intervenção com críticas ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, e ao seu discurso na Festa do Pontal que assinalou a ‘rentrée’ do PSD, também na cidade de Quarteira.
Para Rui Rocha, o discurso do líder do PSD, Luís Montenegro, “foi mais do mesmo, e quem o ouviu há um ano, não sentiu a melhoria da sua vida”.
“A conclusão que podemos tirar, não só do discurso do Pontal, é a de que os portugueses queriam uma mudança, mas tiveram mais do mesmo. Os portugueses queriam mudança e tiveram um Governo ‘toranja’, laranja por fora, mas rosa por dentro”, apontou.
Segundo Rui Rocha, “a aversão às medidas liberais” que Luís Montenegro fez questão de afirmar no Pontal, “não é errada relativamente ao presente, como também ao passado”.
“As medidas liberais foram responsáveis pelo maior avanço social e económico da sociedade, de prosperidade das últimas centenas de anos”, notou.
Na opinião do líder da IL, “não se pode declarar aversão às ideias liberais sem declarar ao mesmo tempo aversão aquilo de essencial que as ideias liberais permitiram e trouxeram até aqui”.
Perante o que diz serem as diversas desigualdades entre os portugueses, Rui Rocha prometeu “continuar a luta pela igualdade para todos, num país que discrimina e é injusto”.
“Não podemos permitir que alguns tenham creches pagas para os filhos e que outros não tenham nenhum apoio e tenham de suportar tudo o que implica ter um filho na creche”, referiu.
Rui Rocha frisou ainda que é pelos princípios da IL que a posição relativamente ao Orçamento do Estado será muito clara: “Não viabilizaremos um Orçamento do Estado mais do mesmo, mas sim, um Orçamento que vise transformar o país tal como os portugueses esperavam”.
“Não viabilizaremos um Orçamento ‘toranja’, que não aposte no crescimento económico, que liberte as empresas dos impostos excessivos, da burocracia, que consista na discriminação dos portugueses, que crie portugueses de primeira e de segunda”, concluiu.
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