O Bloco de Esquerda vai disputar nas urnas um lugar na vereação da Câmara de Albufeira, liderada por Carlos Silva e Sousa e nas mãos do PSD há vários mandatos.
Para tanto o partido liderado por Catarina Martins aposta também neste concelho numa cabeça-de-lista mulher, Sandra Costa.
À semelhança do que acontece já noutros concelhos da região e do país Sandra Costa quer avançar em Albufeira com a polémica taxa turística de dormida entre 50 cêntimos e quatro euros para reforçar o orçamento municipal.
As respostas do candidato às perguntas do POSTAL
Postal (P): Quais as razões determinantes para que se candidate à Presidência da Câmara?
Sandra da Costa (SC): Candidato-me, no sentido de criar as condições políticas para que o todos tenha a oportunidade de participar na construção de um novo ciclo político no concelho de Albufeira com as pessoas em primeiro lugar, e numa aberta inédita para novos caminhos que tragam mais democracia e participação.
Vou apresentar a minha vontade de trabalhar e mostrar à população de Albufeira que é possível ser diferente, que é possível gerir um município sem ter que responder a forças partidárias já instaladas.
P: Na sua opinião quais são os problemas fundamentais do concelho?
SC: Há de facto vários problemas no concelho de Albufeira e refiro alguns: a saída dos jovens do concelho, a descaracterização da malha urbana na cidade, a falta de investimento na rede pública de cuidados de saúde, a falta duma política concreta para a área da cultura, e a falta de atenção com as questões do saneamento público, onde faltam ilhas ecológicas e ecopontos. Temos soluções e proposta para cada um destes problemas os quais estão desenvolvidos no nosso programa de campanha.
P: A sua candidatura é a melhor opção para dirigir os destinos da Câmara porquê?
SC: Fundamentalmente a interação Município-Sociedade. Quero descentralizar a máquina administrativa, através de canais e mecanismos apropriados e fomentar a cooperação com todas as associações representativas de todos os segmentos existentes na comunidade (bairros, associações de moradores, Ipss, clubes, comerciantes, empresários em nome individual).
P: Quais as grandes propostas diferenciadoras da sua candidatura face às dos restantes candidatos?
SC: Vou-me nos reger pelo princípio da solidariedade intergeracional com a meta de encontrar um bem comum que seja amplamente partilhado. E, principalmente, vou transmitir a esta sociedade uma lufada de ar fresco, baseada na minha juventude, uma mais-valia que nenhum outro candidato pode oferecer.
P: As duas primeiras medidas estruturantes a avançar caso vença as eleições, quais serão?
SC: Implementação da taxa municipal turística de dormida, cuja verba será canalizada para o reforço do orçamento municipal destinado aos bombeiros, para a requalificação de fogos destinados à habitação jovem, para a segurança e para a saúde (0,5€ por noite até ao valor máximo de 4€).
Promover com as entidades de segurança um plano, a fim de evitar situações menos abonatórias para a imagem do nosso concelho e assim minimizar os prejuízos para o turismo.