Europa – um projeto em construção, a despeito da sua matura idade. Como afirmou Robert Schuman, “A Europa não se fará de uma só vez, nem de acordo com um plano único. Far-se-á através de realizações concretas que criarão, antes de mais, uma solidariedade de facto”.
Na sequência das sequelas decorrentes das Segunda Guerra Mundial, seis estados fundam uma comunidade económica (CEE), que alteraria o rumo da história política, económica e social da Europa Ocidental. A interdependência económica proposta, ancorada em quatro liberdades (i.e. livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais), atuaria não só como um instrumento de prevenção de conflitos violentos, mas também como garante de relações pacíficas sustentáveis entre os seus povos.
O projeto Europa contém uma miriade de oportunidades e ameaças. Se é verdade que, ao longo da sua existência, promoveu liberdades e direitos civis, políticos, económicos e sociais fundamentais entre os seus povos, não é menos verdade que ainda não conseguiu construir um sentimento de identidade europeia, o que faz com que os nacionalismos tendam a ressurgir em períodos de crise.
A meu ver, a Pax Europaea é, sem dúvida, um dos maiores triunfos do projeto. Esta escolha não é ditada pelo nobel da paz atribuído à UE pelo seu contributo às «causas da paz, reconciliação, democracia e direitos humanos na Europa». É, sim, baseada na constatação de sete décadas e meia de relações pacíficas na Europa Ocidental, uma região outrora periodicamente mergulhada em conflitos violentos.
O projeto Europa não é estático. Ao longo da sua existência, o projeto expandiu o seu âmbito e abraçou novos membros tanto da Europa Ocidental como da Europa Leste, alguns dos quais emergindo de prolongadas ditaduras ou conflitos que reclamaram milhares de vidas. Tais desenvolvimento concorreram, seguramente, para a melhoria do projeto. Não obstante, o projeto confronta-se com problemas que urge responder, e não “fintar e chutar” a sua resolução para as gerações futuras.
Em suma, a União Europeia configura-se como um farol na busca de uma coexistência pacífica entre povos com diferentes, mas igualmente valiosos, patrimónios culturais, artísticos, filosóficos e científicos.
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