Acredito que possa existir uma ou mais entidades que parecem controlar a vida na Terra, mas não todos e cada um dos seres humanos em particular ao longo da sua vida.
Não posso acreditar em livros sagrados que descrevem guerras apoiando um dos contendores ou que fazem apelo à vingança ou à destruição do que quer que seja.
Não acredito nas religiões tal como são apresentadas ao comum dos mortais, como se se tratasse de equipas de futebol, provocando, elas sim, milhões de mortes e sofrimento sem limites. Como posso acreditar em guerras santas que visaram, ou visam, eliminar todos aqueles que não são seus membros, em nome de uma entidade que ninguém viu e que se diz (?) defensora da bondade? Falo em religiões, monoteístas ou politeístas, não falo em seitas autodenominadas religiosas nem em subgrupos religiosos de uma qualquer religião.
Prefiro interrogar-me sobre quem é, ou o que é, Deus. De onde surgiu? Onde está? Como é? Que poderes tem? Com tanta gente boa à face da Terra, porque é que só alguns dizem ter contactado com ele? Existem milagres? Existem de facto aparições? Existem anjos que voam? Os anjos serão entidades não terrestres que têm a capacidade de se movimentarem no espaço utilizando tecnologia que nós desconhecemos? Porque é que existem templos semelhantes, com milhares de anos, em todo o mundo, construídos quando não havia comunicações intercontinentais nem máquinas ou utensílios para construir tais monumentos? Como e para quê surgiu a vida na Terra? Porquê aparecem novos seres desconhecidos até agora?
A explicação “é deus que quer” não explica nada! Só serve para adormecer as mentes que não se interrogam a si próprias.
Se o Vaticano abrisse as portas da biblioteca secreta será que continuavam a existir religiões na Terra? Será que a religião tem alguma coisa a ver com Einstein? e com os Ovnis? E com os geoglifos de Nazca no Deserto do Atacama, com quilómetros, que só se vêm do ar?
Podem acusar-me de só fazer perguntas, mas a grande maioria é isso que não consegue fazer!
As religiões tiveram um inigualável papel no desenvolvimento da arte e na ‘domesticação’ dos povos. O mesmo não se pode dizer em relação à ciência, a verdade mostrada e demonstrada retira protagonismo aos diferentes deuses. De facto, sem o constante impulso dado à arte pela religião não existiriam os fabulosos monumentos budistas, nem as belas mesquitas, nem tão pouco as faustosas igrejas cristãs. Por outro lado, a religião foi o suporte mental de guerras fratricidas em nome de um certo deus. Essa mentalização decorreu, e decorre, ao longo de muitas centenas de anos, transformando o anormal em normal. A sua finalidade última continua a ser a de apoiar a superestrutura política vigente.
À sombra das religiões houve, e continua a haver, iniciativas locais que muito ajudam as populações em várias áreas da vida social, as quais são de louvar, incentivar e ajudar, mas isso não justifica que tenhamos que acreditar em tudo ou em nada do que é pregado pelos seus difusores.
Os fundadores das diferentes religiões, chamados profetas, foram homens muito à frente do seu tempo e sempre apoiando os pobres e indefesos, mas a partir de certa altura os seus discípulos passaram a viver faustosamente, porquê?
As religiões não salvam almas, salvam os ricos da ira dos pobres!