A competência, cultura, inteligência, a sensibilidade humana, entre outras boas qualidades, relativamente, aos diversos problemas da vida em sociedade, não deveriam ser condição “sine qua non” para uma quase “forçosa colagem” política, aos partidos existentes para assim poderem ser colocadas em prática na sociedade.
Infelizmente, por experiência de quem já por isso passou, ou ainda passa, é sabido que se condicionam liberdades individuais e até mesmo, através da forma de obediência de voto, determinado este, no seio das bancadas de pertença, no decurso das intervenções realizadas, ou por realizar nas diversas assembleias, ou seja:
– vota-se a favor do que é “determinado”, ou então se assim não for, resultará em persona non grata… e a seguir estão os “patins à porta” de saída…
Um cidadão de consciência política, bem informado-formado deverá apresentar-se de cara aberta, perante os ideais que defende e libertar-se cada vez mais de “cangas, arreatas ou freios”, seja por “imposição” de quem for.
A cidadania activa em particular com determinadas experiências, tidas em vários anos na vida político-partidária, assim tem ensinado ou demonstrado.
Tudo depende dos objetivos pessoais de cada indivíduo, ou dos interesses que cada qual possa ou não, interiorizar…
Há homens cultos, inteligentes e competentes que deveriam afirmar-se, individualmente, ou então organizados em grupos afins apartidários e proporem-se dessa forma, à liderança de cargos público-políticos de responsabilidade mas com cariz independente…
De certas “tretas partidárias”, temos vindo a assistir desde longa data e por isso mesmo, cada vez existe maior descrença na vida política dos partidos, pelos interesses pessoais ou
cooperativos existentes, bem mais do que em defesa dos essenciais interesses e valores da sociedade, ou cidadania.
Quiçá vive-se hoje mais a “liberdade de rua”, sem rótulos pregados no peito ou nas costas…
Isto é o que se ouve cada vez mais, nas esquinas das nossas ruelas…
A abstenção é verificada desde já há algum tempo, ser a “rainha” de eleições e porque será?!
Já se pensou seriamente nisso?
Ao fim e ao cabo tem de se “engolir” em seco mas se ela fosse um partido político, seria sem dúvida o vencedor de eleições…
* Licenciado em História e Ciências Sociais;
Pós-graduado e técnico superior em SHST;
Outras;
Professor e cidadão pró-activo