A Harpa dos Reisé o mais recente livro de Juliet Marillier, publicada em Portugal pela Planeta Editora, e inaugura a nova série Bardos Guerreiros. A autora é mundialmente conhecida desde o seu primeiro romance, A Filha da Floresta, publicado em 1999, e todos os seus livros são best-sellers. Por isso, decidimos conversar com a autora, cuja entrevista será publicada na próxima edição do Cultura.Sul, a sair no final desta semana.
Blackthorn & Grim, a sua anterior trilogia, foi também a mais negra, além de ter descido mais profundamente na densidade psicológica das personagens. Curiosamente são também das personagens mais marcantes. Por isso mesmo, a autora deu continuidade à sua história agora através dos filhos. Liobhan e Broc estão a treinar arduamente na Ilha do Cisne – a ilha dos guerreiros tatuados já presentes noutros livros da autora. Apesar de ainda não terem terminado o treino e serem apenas candidatos ao grupo dos guerreiros de elite, são convidados a participar numa missão de grande importância que exige sigilo absoluto, fazendo-se passar por um grupo de menestréis ambulantes.
A missão de Liobhan, Broc e Dau, outro jovem guerreiro que os acompanha, é recuperar uma harpa preciosa desaparecida, um símbolo antigo da realeza, cuja tradição exige que seja tocada na coroação do novo rei com a presença dos druidas. Como os jovens heróis irão descobrir, essa harpa é mágica, um objecto do Outro Mundo, que simboliza uma união necessária entre o Povo Mágico e o povo de Breifne, e é um sinal poderoso da aceitação do novo rei. Se o instrumento não for tocado, o pretendente ao trono não é aceite e o reino cai no caos.
Este livro tem a particularidade de revelar uma forte presença do mal configurado nos demónios-corvo… Mas sobre isso saberemos mais nos próximos livros.