O harakiri, no Japão, era o ritual de enfiar um punhal na barriga, rasgando-a, acabando assim com a vida, por uma questão de honra.
Na vida actual o harakiri é apenas uma questão de valores, que se alojam no corpo, sem deitar sangue. Este espirra nas algibeiras dos grandes ladrões. Algibeiras esfarrapadas ou esburacadas, pelo uso da mão, não só para retirar o lenço do espirro, abafando o som do santinho… santinho.
Escrever livros da roubalheira, sem que algum faça o harakiri e o traduza com a verdade no personagem da novela, como o grande servidor duma intitulada democracia, talvez… porque não há faca que corte os intestinos mentais.