De chinelos a roupões, são muitos os itens que os hóspedes de hotéis acabam por levar para casa, e nem todos são objetos pequenos. Embora objetos mais valiosos, como televisões ou até mesmo um exemplar da Bíblia, sejam mais raros de ser “desviados”, furtos de itens menores são bastante frequentes. Esta tendência foi revelada numa sondagem realizada pelo site de viagens Sunshine.com, que questionou mais de 2.600 pessoas sobre se já haviam roubado algo dos seus quartos de hotel durante viagens internacionais.
O resultado da sondagem mostrou que 56% dos inquiridos admitiram já ter levado algo que não lhes pertencia de um hotel fora do seu país de origem. O inquérito revelou ainda que 14% dos participantes foram apanhados em flagrante, ou seja, foram apanhados enquanto estavam a retirar itens do hotel. Com base nas respostas, foi possível criar uma lista dos 10 itens roubados com mais frequência dos quartos de hotel.
Segundo a Volta ao Mundo, entre os itens mais roubados, destacam-se as toalhas de piscina (31%) e as toalhas de quartos (27%), seguidas por têxteis como almofadas, cortinados e tapetes, que representam 22% dos casos. Outros itens como pilhas e peças de faqueiro ou loiça também são alvos comuns, com 20% e 18% das respostas, respetivamente. Itens mais pequenos, como chinelos (12%) e roupões (9%), também são bastante visados pelos hóspedes.
Os itens mais raros de serem furtados incluem aparelhos elétricos, como relógios, rádios ou os comandos de televisão, com apenas 1% dos participantes a admitir ter levado estes objetos. Os furtos de objetos maiores são significativamente menos frequentes, sendo os itens mais pequenos, como as toalhas e os chinelos, os mais atraentes para os infratores.
Quando questionados sobre os motivos que os levavam a ficar com os itens, 47% dos inquiridos alegaram que o fato de os hotéis poderem substituir os objetos roubados foi um fator que os incentivou. Além disso, 28% consideraram que roubar objetos era uma forma de “fazer render” o valor que pagaram pela estadia, justificando os furtos como uma espécie de compensação pela despesa.
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