Quando chega a época do Natal, reina a indecisão: o que havemos de oferecer aos nossos entes queridos? As opções são bastante variáveis, entre uma roupa que saibamos que gostam, uma viagem para relaxar num sítio que apreciem ou, quase em último caso, o mais simples: dinheiro, que lhes permite alguma flexibilidade de escolha acerca de onde o gastar. Mas sabe quais são as preferências dos portugueses? Um estudo conduzido pela Dynata revela algumas delas. Saiba mais à frente neste artigo.
Um estudo divulgado ontem, dia 18 de dezembro, citado pela Executive Digest, revela que 32% dos portugueses preferem receber prendas como roupas, acessórios ou produtos eletrónicos. O dinheiro surge em segundo lugar, com 26% dos inquiridos a valorizarem a flexibilidade que este proporciona. Em terceiro, aparecem experiências como viagens, cursos ou concertos, escolhidas por 23%.
O inquérito, conduzido pela Dynata para a Revolut, destaca as viagens como a principal preferência quando se trata de presentes não materiais, sendo a escolha de 62% dos participantes. Outras opções populares incluem vouchers para SPA ou tratamentos de bem-estar (28%) e bilhetes para concertos (25%). No entanto, aulas, workshops e milhas aéreas registaram menor procura, reunindo apenas 6% e 7% das escolhas, respetivamente.
O estudo também analisou como os portugueses planeiam os seus gastos durante a época natalícia. Cerca de 39% afirmam definir um orçamento e conseguir cumpri-lo rigorosamente. Por outro lado, três em cada dez preferem não estabelecer um valor fixo, optando por gerir os gastos à medida que compram as prendas. Já 10% admitem que, mesmo com um orçamento planeado, acabam por ultrapassá-lo.
As gerações mais jovens, como os Millennials (47%) e a Geração Z (45%), revelam maior disciplina na gestão financeira, comparativamente à faixa etária entre os 55 e os 64 anos, onde apenas 27% consegue cumprir os limites que estabelece.
Relativamente à poupança, mais de metade dos inquiridos afirma não precisar de recorrer a poupanças ou crédito, gerindo as despesas com os fundos disponíveis nas suas contas. Ainda assim, 13% indicam poupar até 500 euros para os gastos de Natal, enquanto 9% guardam entre 501 e 750 euros. Apenas 0,5% assumem recorrer a crédito para financiar as compras.
Ignacio Zunzunegui, responsável pelo crescimento no Sul da Europa na Revolut, comentou: “Neste Natal, os portugueses estão a demonstrar um equilíbrio fascinante entre tradição e modernidade. Embora muitos ainda dêem prioridade a presentes materiais, como roupa ou eletrónica, há também um apreço crescente por experiências, como viagens e bem-estar. É encorajador ver que a maioria das pessoas gere as suas despesas de forma responsável, refletindo uma mentalidade financeira saudável. Na Revolut, estamos empenhados em oferecer soluções flexíveis que ajudem os nossos clientes a planear, poupar e desfrutar da época festiva sem comprometer a sua estabilidade.”
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