Roberta Metsola foi, esta terça-feira de manhã, eleita presidente do Parlamento Europeu. Nascida em Malta, a 18 de janeiro de 1979 – faz hoje precisamente 43 anos -, sucede ao italiano David Sassoli, que faleceu na semana passada.
A eleição da eurodeputada maltesa ocorreu por via remota, em função das restrições ditadas pela pandemia. Roberta Metsola, que assumiu as funções de presidente interina após a morte de Sassoli, foi eleita à primeira volta, com 458 votos (em 616 válidos). Dos 705 eurodeputados, votaram 690, tendo 74 sido votos em branco ou nulos.
Membro do Partido Nacionalista, de Malta (democrata-cristão, conservador liberal e pró-europeu), a maltesa recebeu por isso o apoio do Grupo do Partido Popular Europeu, o maior no hemiciclo de Estrasburgo. Ficará no cargo até 2024.
“Quero que as pessoas acreditem na Europa. Para recuperar esse sentimento de esperança e entusiasmo no nosso projeto. Para defender aqueles valores que nos unem enquanto europeus”, propôs-se.
Numa sessão presidida pelo eurodeputado português Pedro Silva Pereira, outros três candidatos apresentaram-se a votos: a sueca Alice Kuhnke, do Grupo dos Verdes / Aliança Livre Europeia, o polaco Kosma Zlotowski, do Grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus, e a espanhola Sira Rego, do Grupo da Esquerda Unitária Europeia.
Roberta Metsola é a terceira mulher a presidir ao Parlamento Europeu, depois das francesas Simone Veil (1979-1982) e Nicole Fontaine (1999-2002). Das três, é a mais jovem a assumir o cargo.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL