“Em causa está o projeto de ampliação do porto de recreio de Olhão, que prevê a criação de mais 102 lugares de amarração, entre os quais 28 destinados a embarcações de maior dimensão, que esteve em consulta pública até ao dia 1 de março, com localização em frente aos mercados municipais, o único espaço que ainda resta com vista desimpedida para a Ria”, explica o deputado em comunicado.
Alexandre Pereira alerta que “são mais 102 barcos a circular nestes canais, a fundear em cima das pradarias marinhas, a acrescentar aos milhares de outras embarcações já existentes, no porto de abrigo de Olhão, no porto de pesca artesanal, no cais comercial, no grupo naval de Olhão e todos os outros existentes com ancoradouros artesanais. A ria não aguenta Sr. Presidente, a ria não aguenta”.
O deputado do PAN lembra as palavras proferidas por António Pina, que na inauguração da rotunda do cavalo-marinho em frente ao hotel Real Marina disse que não se importava que o cavalo-marinho fosse a mascote de Olhão.
O deputado municipal do PAN recorda o autarca que “para o cavalo-marinho ser a mascote de Olhão, convém que exista nestas águas e não apenas numa rotunda, sendo que para existir este e outros animais, precisam que o ecossistema esteja saudável e em equilíbrio. Podemos construir mais hotéis, mais estradas, mais lugares para barcos e pressionar a ria, mas a ria não cresce, não se expande e só temos esta, é nosso dever protegê-la e preservá-la!”.
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