A acessibilidade na aquisição de uma habitação no país continua a agravar-se, onde a região do Algarve e a zona de Lisboa são os territórios com os valores mais elevados por metro quadrado. Segundo divulgou esta terça-feira o Eurostat, o preço homólogo das casas aumentou, no terceiro trimestre de 2022, 6,8% na zona euro e 7,4% na União Europeia (UE), com Portugal a registar uma subida acima da média (13,1%).
De acordo com o serviço estatístico comunitário, face ao trimestre anterior, entre julho e setembro os preços das habitações subiram 1,0% na zona euro e 0,9% na UE.
Na variação homóloga, 15 Estados-membros registaram subidas de mais de 10% no indicador, com os maiores aumentos a serem registados na Estónia (24,2%), na Hungria (21,0%) e na Lituânia (19,3%), com a Dinamarca a apresentar a única baixa (-2,4%).
Face ao segundo trimestre de 2022, os preços das casas avançaram em 20 Estados-membros, com destaque para Chipre (5,8%), Bulgária (4,1%) e Áustria (4,0%), tendo a Dinamarca (-3,8%), a Suécia (-3,1%), a Finlândia (-1,3%), a Roménia (-1,2%), a Itália (-1,0%) e a Alemanha (-0,4%) registado recuos no indicador.
No terceiro trimestre de 2022, os preços das casas subiram, em Portugal, 13,1% na variação homóloga e 2,9% em cadeia.