O jornal Postal do Algarve tem o prazer de anunciar uma série especial de três cadernos dedicados ao Algarve e ao 25 de Abril, a serem publicados nas próximas edições. Sob o título genérico “O ALGARVE E O 25 DE ABRIL”, esses cadernos explorarão os eventos, as personalidades e as experiências dos algarvios durante o período revolucionário que marcou profundamente a história de Portugal.
Com a orientação e pesquisa de Idalécio Soares, professor de História e investigador algarvio, este projeto editorial mergulha nas profundezas do passado recente da região, trazendo à luz as histórias, os momentos e as vozes que moldaram o 25 de Abril no Algarve.
O primeiro caderno, intitulado “A MADRUGADA QUE EU ESPERAVA”, será publicado no dia 19 de abril e apresentará relatos emocionantes de figuras emblemáticas como Carlos Albino, Rosado Luz, Martins Guerreiro e Costa Martins, que desempenharam papéis importantes na revolução. Além disso, será explorada a participação da juventude algarvia e as suas perspetivas sobre o movimento.
Cadernos homenageiam aqueles que contribuíram para a construção de um Portugal mais livre e democrático
No segundo caderno, programado para 10 de maio, o foco estará no “MOVIMENTO MILITAR”, examinando as origens da contestação, os preparativos para a operação militar e os momentos cruciais da ocupação de locais-chave na região.
Por fim, o terceiro caderno, previsto para 24 de maio, abordará “OS PRIMEIROS DIAS” após a revolução, destacando as manifestações populares, os discursos marcantes e a cobertura da imprensa local. Esta série de cadernos especiais é uma oportunidade única para os leitores do Postal do Algarve mergulharem na história e na memória coletiva da região, revisitando um período crucial de transformação e esperança.
Não perca esta oportunidade de conhecer mais sobre o papel do Algarve no 25 de Abril e de homenagear aqueles que contribuíram para a construção de um Portugal mais livre e democrático.
Sobre o autor Idalécio Soares
Nasceu em Moncarapacho em 1952. Vive em Pechão desde 1981. A estas duas freguesias, à cidade de Olhão, sede do seu concelho, e ao Algarve, sua segunda pátria, tem dedicado grande parte do seu labor como investigador. Licenciado em História pela Faculdade de Letras de Lisboa, foi professor do ensino secundário em várias escolas, nomeadamente durante vinte e cinco anos na Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, de Olhão.
Entre 1994 e 1998, foi responsável pelo Museu e Biblioteca Municipal de Olhão. Tem desde então implementado diversos projetos de carácter museológico e histórico-comemorativo, dos quais se citam três: Casa-Museu de Pechão (1997); Comemorações do 60º aniversário do Encontro da Juventude de Bela-Mandil (2007) e Casa-Museu Dr. José Fernandes Mascarenhas (2009).
Nos últimos anos, tem publicado artigos na imprensa, bem como proferido palestras, sobre temas da História Regional e Local. É autor dos livros Vítimas da Ditadura no Algarve Três casos, três histórias subtraídas ao esquecimento (2017) e Por dentro da Crise Olhão e o Algarve no final da Primeira República (2021), ambos publicados pela editora Sul, Sol e Sal.
É sócio da Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão (APOS), vindo desde há alguns anos a integrar os seus corpos sociais.
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