Oito localidades de norte a sul do país vão acolher as futuras Unidades Patrimoniais Territoriais (UPT) para acompanhar o património localmente, a partir de 2025, anunciou no dia 11 a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, no parlamento.
“Há situações muito críticas na área da preservação do património cultural, estruturas fortificadas em iminência de derrocada”, alertou a ministra perante os deputados presentes na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.
Dalila Rodrigues respondia a questões sobre as UPT durante uma audição regimental na comissão parlamentar, depois de ouvida na sequência de requerimentos dos grupos parlamentares do PS e do BE sobre o Centro Cultural de Belém, a exoneração da ex-presidente e as opções políticas do Governo para esta instituição.
São Martinho de Tibães (distrito de Braga), Santa Clara-a-Velha (Coimbra), Unidade Arqueológica do Freixo (Porto), São João de Tarouca (Viseu), São Bento de Cástris (Évora), Ruínas Romanas de Milreu (Faro), Miranda do Douro (Bragança) e Marvão (Portalegre) são as localidades anunciadas pela ministra da Cultura para acolher as Unidades Patrimoniais Territoriais.
Dalila Rodrigues tem vindo a criticar a reforma do setor do património cultural concretizada no início do ano pelo Governo socialista, apelidando-a de “desastrosa” sobretudo para o interior do país, nomeadamente com a extinção das antigas Direções Regionais de Cultura, que passaram competências para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do país.
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