A Câmara de Lagos vai ter em funcionamento em 2023 um órgão consultivo para o ambiente e as alterações climáticas, visando criar uma cultura de adaptação que envolva a sociedade e replicar boas práticas.
Em comunicado, o município refere que a operacionalização desta estrutura, com a aprovação do respetivo regulamento, “surge num momento em que cada vez mais […] se vão sentindo os efeitos das alterações climáticas”.
Quer pelos períodos prolongados de seca, ou pela maior ocorrência de fenómenos extremos, como chuvas intensas, os efeitos das alterações climáticas “tornam necessário adequar as políticas públicas e criar uma cultura de adaptação que envolva a sociedade, replicando localmente boas práticas”, lê-se na nota.
O órgão consultivo que reunirá trimestralmente vai integrar representantes de entidades ligadas às áreas do ambiente, natureza, florestas, energia, ordenamento do território, educação e ensino superior, agricultura e pescas, proteção civil, comércio e turismo.
O município de Lagos aprovou em 2019 o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, instrumento que permite avaliar e reduzir as vulnerabilidades climáticas do território, definindo uma estratégia e promovendo medidas de adaptação.