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Cultura, Edição Papel

De Tavira para Manchester: o algarvio que quer fazer história na música

De Santa Catarina da Fonte do Bispo, Luís Henrique Romão prepara-se para viajar para o Reino Unido, onde estudará Música ao lado dos melhores do mundo

13:00 17 Setembro, 2023 18:18 15 Setembro, 2023 | POSTAL
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Luís Henrique Romão, um jovem artista algarvio com apenas 18 anos, prepara-se para dar um grande passo na sua formação como músico e começa já a partir da próxima segunda-feira, 18, a estudar numa das maiores escolas do Reino Unido.

Além de cantar – do rock a ópera -, o jovem toca vários instrumentos e são essas inúmeras valências que quer reforçar na Royal Northern College of Music, em Manchester.

“Estudar fora do país é uma oportunidade única de crescimento e tenho a perfeita noção de que sou um privilegiado. É por isso que gosto de dar sempre o meu melhor e aqui não será exceção. É uma escola que está no top no ranking mundial e que tem professores de renome. Ter oportunidade de escolhê-la para dela tirar os melhores conhecimentos na área da Música é também uma enorme responsabilidade”, explica o jovem algarvio.

O jovem algarvio já tinha sido aluno da Royal Academy of Music, de forma remota, mas desta vez decidiu viver a experiência de perto, numa outra instituição de ensino.

“Candidatei-me a algumas universidades e conservatórios e fui aceite em vários, mais precisamente em nove universidades. Vou ter o prazer de frequentar o Royal Northern College of Music, onde terei o privilégio de aprender com um dos melhores guitarristas da atualidade: Craig Ogden”, refere o artista.

 

Estudar ao lado deste guitarrista australiano, considerado um dos melhores a nível mundial na guitarra clássica, é para jovem algarvio um grande incentivo: “Quero ser o melhor da minha geração. E vou fazer de tudo para que isso aconteça. Quero conseguir criar o meu próprio estilo musical e marcar um lugar na história da música universal.” O curso de Guitarra Clássica será de quatro anos.

Tal como vários estudantes que mudam de cidade para estudar, Luís, natural de Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira, e a família estão a deparar-se com alguns desafios, sobretudo logísticos. “A logística é muito grande. O transporte de guitarras e amplificadores, a compra de todos os objetos para casa, a preparação de roupas adequadas a temperaturas diferentes e, claro, a pressão de estar ao lado de um dos melhores músicos do mundo. Além das saudades da família, óbvio. Vivia todos os dias ao lado deles e agora vou estar sozinho. Mas é o preço a pagar por aquilo que queremos”.

A par desta grande aventura no mundo artístico, Luís entrou no curso de Filosofia, na Universidade de Coimbra. “É sempre importante ter um plano B. Além de que a Filosofia me vai ajudar imenso na construção das minhas músicas. Dá-me uma ‘bagagem’ mais profunda nas coisas que quero transmitir e isso para mim é muito importante. Quero que as pessoas percebam através das minhas letras aquilo que sinto em relação a vários temas do dia-a-dia”.

São exatamente as situações do quotidiano e da História mundial que inspiram o artista a compor e os seus dois primeiros originais são prova disso mesmo. ‘Parar’ e ‘Mar Enorme’ serão lançados em breve.

“O Parar tem como base as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial e o facto de nos esquecermos dos motivos que levaram a esse conflito e as suas consequências. O Mar Enorme é sobre o drama dos refugiados, a luta desesperada de pessoas que tentam chegar à Europa e a morte que acontece no mar, que é um drama humanitário, que envolve sobretudo crianças que acabam por não sobreviver ao mar – que primeiro significa esperança e depois é morte”.

O processo de gravação em estúdio já terminou e falta mesmo muito pouco para conhecermos a versão final de ‘Parar’ e ‘Mar Enorme’. No entanto, esta foi mesmo a melhor parte para o jovem artista. “Sinto até arrepios, muita felicidade e muito entusiasmo quando estou a gravar. Além de uma enorme responsabilidade, respeito e admiração por quem me ajuda em todo este processo”.

Na música desde os 8 anos, Luís Henrique Romão reconhece que nem sempre a criação é fácil. “Tento sempre criar, além de novas letras, novas melodias, o que representa muitas vezes criar outras formas musicais. Por vezes, o processo é muito rápido e quase imediato e outras vezes é mais complexo e mais lento”.

Nestes últimos dez anos, o seu percurso musical passou muito pelo Algarve, pelo Conservatório de Loulé, pela Escola de Música da Fuzeta, com o cantor Domingos Caetano, pelos palcos de verão e por espetáculos em bares e em festas locais – uma trajetória que o jovem considera que foi essencial no seu crescimento e formação. “Todos os palcos e todos os públicos são importantes. Podemos ter 100 ou apenas uma pessoa a assistir, mas devemos dar sempre o nosso melhor. Não nos podemos esquecer que alguns dos maiores artistas mundiais foram descobertos em bares. Os concertos ao vivo são uma grande escola e quando atuamos na nossa terra tornam-se ainda mais especiais. Mas essa sensação nunca vou querer deixar, chegue eu onde chegar”.

Apesar deste salto internacional a nível de aprendizagem, o algarvio Luís Henrique Romão não esquece as inspirações que o trouxeram até aqui: “vários artistas portugueses, nomeadamente Xutos & Pontapés, Jorge Palma, Rui Veloso, Zeca Afonso. A nível internacional, as minhas maiores referências são Prince, Freddy Mercury, ACDC, Nirvana, Linking Park, Imagine Dragons, entre outros grandes músicos e bandas”.

Leia também: Tavira Gran Plaza mudou de mãos e vai ser gerido pela Widerproperty

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