O SEF deu dia 6 de janeiro cumprimento a dois mandados de busca e apreensão, um em domicílio e outro em estabelecimento comercial, que permitiram apreender “cerca de cinco mil euros em numerário, três telemóveis, três computadores portáteis e variada documentação com vista a corroborar indícios criminais” recolhidos ao longo da investigação, quantificou a mesma fonte. Com estas diligências, o SEF deu mais um passo numa investigação “iniciada em 2020” e na qual está em causa o crime de auxílio à imigração ilegal, envolvendo uma empresa de trabalho temporário, contextualizou a mesma fonte num comunicado.
O SEF indicou que o “principal suspeito” é proprietário de uma empresa de trabalho temporário e ambos foram constituídos como arguido por suspeitas do crime de auxílio à imigração ilegal. Ao longo do período abrangido pela investigação, os arguidos “terão sido responsáveis, a troco de avultadas quantias, pela legalização de mais de 300 cidadãos estrangeiros” e a “grande maioria nem sequer se encontra em território nacional”, referiu o SEF.
A mesma fonte adiantou ainda que a investigação vai agora debruçar-se sobre o “vasto património imobiliário adquirido pelo arguido no último ano