12 de outubro, os algarvios escolhem quem governa as câmaras e as freguesias. É uma eleição especialmente relevante: em metade dos 16 concelhos, os presidentes eleitos em 2021 não se podem recandidatar por limite de mandatos ou já cessaram funções por estarem nesse limite, abrindo ciclos novos em municípios-chave como Faro, Loulé, Silves, Olhão, São Brás de Alportel, Alcoutim, Castro Marim e Portimão.
Na sequência destas autárquicas, serão repostas 302 freguesias em todo o país, 17 das quais no Algarve, com os mesmos limites e denominações de antes da reforma de 2013. A alteração foi aprovada por lei e produz efeitos com a instalação dos novos órgãos.

No Algarve, a reposição abrange 6 municípios: Faro (Conceição de Faro e Estoi), Lagos (Bensafrim e Barão de São João), Loulé (Querença, Tôr e Benafim), Olhão (Moncarapacho e Fuzeta), Silves (Alcantarilha e Pêra; Algoz e Tunes) e Tavira (Conceição e Cabanas; Luz de Tavira e Santo Estêvão).
Porque é que isto importa
Quando há fim de ciclo e reorganização do território de base, mudam equipas, prioridades e formas de gerir serviços que afetam a vida diária: habitação, mobilidade, limpeza, cultura, proteção civil. Historicamente, as autárquicas trazem sempre alterações; em 2025, com tantos executivos a mudar de liderança e com a recriação de freguesias, é provável observar mudanças significativas em várias câmaras e assembleias de freguesia no Algarve.
Se precisa de votar antecipadamente ou esclarecer dúvidas, consulte a Comissão Nacional de Eleições. Leve documento de identificação no dia 12 de outubro.
O voto é a ferramenta mais direta para definir as prioridades locais dos próximos quatro anos. Com metade do mapa algarvio a mudar de rosto e 17 freguesias a regressar em 6 concelhos, cada boletim conta… e muito.
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