As taxas Euribor avançaram esta segunda-feira de novo a três, a seis e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde outubro de 2020, face a sexta-feira.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu esta segunda-feira para -0,453%, mais 0,029 pontos do que na sessão anterior, contra o atual máximo desde meados de setembro de 2020, de -0,448%, verificado em 14 de fevereiro, e contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
A três meses, a Euribor também subiu, para -0,498%, mais 0,022 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde outubro de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro.
No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou, ao ser fixada em -0,352%, mais 0,007 pontos, depois de ter subido para um novo máximo desde agosto de 2020, de -0,283%, em 14 de fevereiro, e contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido na última reunião de política monetária (em 3 de fevereiro) que pode vir a subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 6 de novembro e 5 de fevereiro, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.