Com a chegada dos meses mais frios, o consumo de energia nas habitações tende a aumentar, refletindo-se nos custos das faturas de eletricidade. O aquecimento dos espaços e a utilização de eletrodomésticos tornam-se mais frequentes, tornando essencial adotar medidas que permitam uma gestão mais eficiente dos recursos energéticos, e reduzir a fatura.
A UCI apresenta seis sugestões para otimizar o consumo energético, algumas exigindo um investimento inicial mais elevado, outras de implementação mais acessível, mas todas com impacto positivo na redução de gastos.
Melhoria do isolamento térmico
Uma parte significativa das casas construídas antes de 1990 não dispõe de isolamento térmico adequado, fator que contribui para a dispersão do calor. O isolamento de paredes e coberturas permite reduzir esta perda, melhorando a eficiência energética da habitação. De acordo com especialistas, cerca de 30% do calor dissipa-se pelas coberturas, tornando essencial a sua correta vedação.
Instalação de janelas eficientes
A eficiência das janelas é outro fator determinante para evitar desperdício energético. Segundo a Agência para a Energia (ADENE), aproximadamente 75% das janelas em Portugal possuem vidros simples, que não garantem um isolamento adequado. A substituição por janelas de vidro duplo ou triplo reduz significativamente a perda térmica e contribui para a diminuição do consumo de aquecimento. O Fundo Ambiental disponibiliza apoios para esta substituição, consultáveis na Plataforma Vales de Eficiência.
Alternativas de menor custo para poupar energia
Para além das intervenções estruturais, existem medidas acessíveis que permitem otimizar o consumo:
- Substituição de lâmpadas: As lâmpadas LED consomem até menos 80% de energia do que as tradicionais, sendo uma solução eficaz e económica para reduzir gastos com iluminação.
- Vedação de portas e janelas: A aplicação de vedantes ajuda a minimizar correntes de ar e a manter a temperatura interna, evitando perdas de calor.
- Desligar aparelhos em standby: Equipamentos eletrónicos continuam a consumir energia mesmo quando não estão em uso. Desligá-los completamente, recorrendo a extensões com interruptores, permite reduzir o consumo.
- Aquisição de eletrodomésticos eficientes: A escolha de aparelhos com classificação energética A ou superior traduz-se em menor consumo elétrico e redução dos custos a longo prazo.
A adoção destas medidas possibilita uma maior eficiência no uso da energia, contribuindo para reduzir fatura elétrica e para uma gestão mais sustentável dos recursos domésticos.
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