A Finlândia, frequentemente reconhecida como o país mais feliz da Europa, está a enfrentar uma escassez de trabalhadores na área da educação infantil. Para colmatar esta lacuna, o país nórdico está a recrutar educadores de infância portugueses para trabalhar em escolas municipais na capital, Helsínquia. A oportunidade surge através da rede EURES, coordenada pelo Serviço Público de Emprego do Estado (SEPE), e oferece condições atrativas para os candidatos selecionados.
Contrato e condições
Os contratos têm início previsto para o final de 2025, com uma remuneração mensal a rondar os 3.000 euros. Embora os custos de alojamento sejam da responsabilidade dos trabalhadores, o empregador, RTK-Henkilöstöpalvelu, compromete-se a ajudar na procura de habitação e a oferecer apoio em processos administrativos, como a transferência e o abono de família, através do Plano de Mobilidade Específico EURES.
Além disso, os educadores terão acesso a um curso gratuito de língua finlandesa, que começa remotamente antes da mudança para o país e continua durante o horário de trabalho por um período de nove meses.
Requisitos
Para se candidatar, é necessário:
- Licenciatura em Educação Infantil ou equivalente (com possibilidade de apoio para reconhecimento do diploma na Finlândia);
- Nível de inglês B2 ou superior;
- Autorização de residência e trabalho na União Europeia;
- Ausência de antecedentes criminais.
A empresa valoriza ainda competências interpessoais, como proatividade, trabalho em equipa, flexibilidade e vontade de aprender novas metodologias pedagógicas.
Uma oportunidade de mudança
Esta é uma oportunidade para profissionais que procuram aliar a experiência profissional a uma vivência cultural única num país conhecido pela qualidade de vida, pelas práticas educativas inovadoras e pela proximidade com a natureza. A integração no mercado de trabalho finlandês pode também representar um salto significativo na carreira, dado o reconhecimento internacional das práticas educativas do país.
Para quem está à procura de um desafio fora de Portugal, com condições laborais estáveis e apoio à integração, esta oportunidade no país mais feliz da Europa pode ser ideal.
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