O novo restaurante algarvio Monky apresenta uma carta cheia de sabores únicos, perfeitos para receber a estação que agora começa. As propostas gastronómicas, preparadas com ingredientes locais e exóticos, prometem conquistar o paladar dos amantes da cozinha asiática, e ser uma referência na restauração da região.
No início do ano, com o encerramento dos restaurantes durante o confinamento, o jovem chef Rui Sequeira decidiu pôr em prática um sonho antigo que estava ainda no papel: criar um restaurante virtual – o Monky – e assim levar os sabores asiáticos a casa dos algarvios.
As refeições para take-away e delivery eram preparadas na cozinha do Alameda, o restaurante de fine dining de Rui Sequeira – tudo em formato de ghost kitchen. Passados três meses, o sucesso do projeto alavancou a inauguração de um espaço físico, localizado em Faro, sua cidade natal, onde também se encontra situado o outro projeto do chef, o restaurante Alameda, que abriu em 2018, depois do seu início de carreira ao lado do chef Hans Neuner, no prestigiado Ocean, também no Algarve.
“Macamos me mordam!” – é assim que nos recebe o Monky na sua página online. Neste restaurante, criado pela necessidade de se reinventar em tempos de pandemia, e como consequência da paixão do chef pela comida asiática, a diversão alia-se ao rigor para proporcionar uma experiência única aos clientes.
À mesa, degustam-se pratos com ingredientes locais, frescos e exóticos. Tailândia, China e Índia são algumas das nações representadas nos menus do novo restaurante farense, que prima pela autenticidade dos produtos, confecionados como nos seus países de origem. Na cozinha, o chef deixa de lado as fusões para preparar as suas propostas gastronómicas sem invenções: aqui o receituário internacional é fielmente respeitado.
“Foram tempos desafiantes, mas nós adoramos desafios, e por isso o Monky tinha de ‘saltar’ da internet para o seu próprio espaço. Sou um apaixonado por comida asiática, e com este projeto posso dar a conhecer os verdadeiros sabores da Ásia não só a quem visita a região, mas a todos os meus conterrâneaos, que ao logo de todo o ano nos visitam e que gostam de novas e boas experiências gastronómicas” – conta o chef Rui Sequeira.
Crepes Primavera de Vegetais com molho Hoisin (6€ – 3 peças), Guiozas de Camarão (6 peças – 8,50€), Pad Thai (entre 13,50€ e 14,50€), Nasi Goreng (entre 13,50€ e 13,90€), Caris (entre 13,50€ e 14,90€) e Ramen (14,90€) são algumas das entradas e pratos presentes na carta do restaurante de Rui Sequeira, que escolheu o nome “Monky” – por associação ao lado mais divertido deste animal muito comum no continente asiático, de que o chef muito gosta. Para acompanhar estas especialidades gastronómicas, o restaurante propõe uma carta de bebidas singular, onde os cocktails e os sakes não faltam.
Neste espaço, idealizado e decorado pelo chef Rui Sequeira e pela sua mulher, Cristina Monteiro, o conceito de jornada de sabores pela Ásia através dos sentidos é a base da filosofia.
Para acompanhar a degustação das propostas gastronómicas, num ambiente de convívio descontraído, o restaurante tem dj às quintas-feiras, sextas-feiras e sábados a animar o espaço.
Sobre o chef Rui Sequeira:
Natural do Algarve, o chef Rui Sequeira, de 29 anos, estudou na região que o viu nascer até ao 12º ano. A paixão pela moda e pela cozinha fizeram-no rumar à capital portuguesa depois de terminar a escola, em busca de oportunidades nestas áreas. Trabalhou como modelo durante algum tempo, mas o gosto pela cozinha, que começou na infância, fê-lo largar o mundo da moda.
Estudou na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa (2011-2012) e, de seguida, fez um estágio curricular em França, com o chef Serge Vieira. Terminado o estágio, conseguiu alcançar um dos seus grandes objetivos: trabalhar com o chef Hans Neuner no premiado Ocean, no Algarve.
Aos 20 anos, e durante o estágio neste restaurante algarvio, Rui Sequeira concorreu ao programa “Top Chef” da RTP, em 2012, ficando entre os três finalistas. Após o final da competição, regressou ao Ocean, onde acabou por ser contratado e colocado num novo posto na cozinha: os snacks. Ao lado de Hans Neuner, chegou a ser subchefe e chef criativo do restaurante.
Em 2017, após seis anos no Ocean, decidiu montar o seu próprio espaço: o Alameda, inaugurado em Faro em dezembro de 2018. Passado pouco mais de dois anos, como alternativa de negócio devido à pandemia, decidiu criar um restaurante asiático digital, o Monky.
No passado mês de junho, abriu portas ao público num espaço físico, na mesma cidade. Este projeto – único em Faro – ajudou também a viabilizar a continuidade do Alameda em tempos difíceis para a restauração.