O Parlamento Europeu (PE) aprovou, esta quarta-feira, o orçamento comunitário para 2023, dominado pelas consequências da guerra na Ucrânia, em particular nos preços da energia.
A proposta do orçamento, que na terça-feira tinha já recebido o aval do Conselho da União Europeia (UE), foi aprovada com 492 votos a favor, 66 contra e 46 abstenções e equivale a 1,14% do rendimento nacional bruto dos 27 Estados-membros.
Em causa estão autorizações (o montante máximo de fundos que o bloco poderá atribuir no próximo ano) totais fixadas em 186,6 mil milhões de euros e um total de pagamentos (dinheiro que pode ser efetivamente desembolsado) que ascende a 168,6 mil milhões de euros.
Numa outra votação, os eurodeputados aprovaram uma alteração legislativa que permite que a UE obtenha receitas através de recursos próprios oriundos do Sistema de Comércio de Emissões, o Mecanismo de Ajustamento Carbónico Fronteiriço e o acordo da OCDE/G20 para aplicar um imposto global mínimo sobre os lucros das multinacionais.
Esta proposta foi aprovada com 440 votos a favor, 117 contra e 77 abstenções.