A Polónia, um dos países mais económicos da Europa, tem-se afirmado como um destino cada vez mais atrativo para os portugueses em busca de novas oportunidades de emprego. Com uma economia em crescimento sustentado e uma taxa de desemprego de apenas 2,7%, segundo dados do Eurostat, o país oferece mais de 19.000 vagas através da rede EURES, uma plataforma que facilita a mobilidade laboral dentro da União Europeia.
Entre as áreas com maior procura, destacam-se a tecnologia, engenharia, hotelaria e atendimento ao cliente, sobretudo para profissionais que dominem línguas estrangeiras, como o português e o inglês. Para além disso, não é necessário visto de trabalho para cidadãos da União Europeia, o que simplifica significativamente o processo de mudança.
O salário médio na Polónia, de acordo com o Executive Digest, situa-se nos 1.300 euros mensais, um valor competitivo, considerando o custo de vida reduzido nas principais cidades do país, como Varsóvia, Cracóvia e Gdańsk. Embora o salário mínimo bruto ronde os 746 euros, os portugueses que ali se deslocam encontram uma qualidade de vida equilibrada, comparando favoravelmente com os custos elevados de países da Europa Ocidental.
Os profissionais interessados devem também ter em conta os procedimentos administrativos exigidos à chegada. Embora não haja necessidade de visto, é obrigatório registar a residência no serviço de estrangeiros da região dentro dos primeiros três meses, assim como solicitar o número de identificação fiscal e de segurança social. Estes passos são fundamentais para qualquer cidadão que pretenda trabalhar e residir na Polónia a longo prazo.
Entre as profissões mais procuradas pelos portugueses neste país, encontram-se engenheiros de software, especialistas em marketing digital, trabalhadores de hotelaria e técnicos de manutenção, refletindo a diversidade de opções disponíveis. Para quem está à procura de um novo desafio internacional, a Polónia surge como um destino a considerar, combinando boas oportunidades com um custo de vida acessível.
Leia também: Esta ilha portuguesa é a mais isolada da Europa, já foi refúgio de piratas e tem mais vacas que habitantes