Com o aumento dos preços das casas nas zonas metropolitanas de Lisboa e Porto, procurar alternativas de habitação torna-se uma necessidade. Para aqueles dispostos a considerar uma mudança ligeiramente além-fronteiras, a Extremadura, província em Espanha, desponta como uma opção altamente económica, sobretudo na província de Badajoz, que fica a escassos minutos da fronteira com Portugal.
A Extremadura apresenta valores de mercado significativamente mais baixos do que o lado português, com o metro quadrado a rondar os 973 euros, muito abaixo da média nacional espanhola, situada em 2.182 euros, de acordo com dados recentes do Idealista. A tendência de preços acessíveis é particularmente evidente em Castuera, uma das localidades mais baratas da província de Badajoz. Com uma queda de 13,7% no último ano, o metro quadrado em Castuera está atualmente avaliado em apenas 439 euros, o que permite adquirir uma casa de 120 metros quadrados por cerca de 52.680 euros.
A oferta de habitação económica não se limita a Castuera. A província de Badajoz inclui outras localidades onde os preços se mantêm bastante acessíveis. Em Azuaga, o custo médio é de 475 euros por metro quadrado; Montijo ronda os 537 euros; Monesterio, os 550 euros; Llerena, 580 euros; e Jerez de los Caballeros atinge os 598 euros.
A proximidade geográfica com Portugal torna esta área particularmente atrativa, especialmente para quem vive nas regiões fronteiriças e pretende adquirir um imóvel a preços competitivos. Badajoz, por exemplo, está a apenas 30 minutos de Elvas, permitindo um fácil acesso a Portugal.
Com um custo de vida mais reduzido e o benefício de um investimento mais acessível, a Extremadura surge como uma opção que pode beneficiar aqueles que procuram uma solução de habitação a preços controlados. Assim, para quem está disposto a considerar uma mudança para o outro lado da fronteira, as pequenas e acolhedoras localidades desta província espanhola oferecem uma alternativa de qualidade e acessível face ao mercado habitacional português, onde a escalada dos preços parece não dar tréguas.
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