O ciclista belga Milan Fretin (Cofidis) venceu este sábado ao sprint a quarta etapa da 51.ª Volta ao Algarve, com chegada em Faro, tendo o suíço Jan Christen (UAE Emirates) conservado a liderança, logo à frente de João Almeida.
Fretin cumpriu os 175,2 quilómetros que ligaram Albufeira a Faro em 4:03.31 horas, superando sobre a meta o compatriota Jordi Meeus (Red Bull-BORA-hansgrohe), segundo e vencedor da tirada de sexta-feira, e o italiano Filippo Ganna (INEOS), terceiro.
Na geral, Jan Christen segue líder, com os mesmos quatro segundos de vantagem para o colega de equipa português João Almeida, segundo, enquanto o belga Laurens de Plus (INEOS), terceiro, reduziu de 13 para sete segundos a sua desvantagem para o comandante.
No domingo, disputa-se a quinta e última etapa, um contrarrelógio individual de 19,6 quilómetros, a ser disputado entre Salir e o Alto do Malhão, em Loulé.
Declarações após a quarta etapa da 51.ª edição da Volta ao Algarve em bicicleta, ganha pelo belga Milan Fretin (Cofidis), no final de uma ligação de 175,2 quilómetros, entre Albufeira e Faro:
Milan Fretin, Bel, Cofidis (vencedor da etapa): “É uma sensação fantástica. Também ganhei na semana passada [a Clássica de Almería], mas vencer aqui é ainda melhor. Aqui estão ciclistas tão bons e consegui ganhar, estou sem palavras.
É uma boa vitória. Bater o Wout, o Arnaud de Lie… penso que todos os corredores que ficaram no top 10 são fabulosos. É bom ganhar aqui na última etapa [para sprinters]. Agora, posso desfrutar. A etapa de amanhã [domingo] não é tão importante para mim.
Pela semana passada, sabia que a condição física era boa, a motivação era alta. A equipa acreditava em mim e eu também, penso que é o mais importante para um sprinter. Se sentes que podes sprintar pela vitória, é normal que tentes”.
Jordi Meeus, Bel, Red Bull-BORA-hansgrohe (segundo da etapa e líder da classificação por pontos): “Não vim cá com o objetivo de ganhar a camisola verde, mas sim de vencer uma etapa e isso aconteceu. Infelizmente, hoje fiquei um pouco ‘curto’.
Estou feliz com as pernas com que estou e a minha forma. É bom para o resto da época”.
Jan Christen, Sui, UAE Emirates (líder da geral individual): “Foi uma etapa dura, a fuga andou muito rápido, mas no final cheguei à meta em segurança.
Não há plano [para a última etapa], é um contrarrelógio. Todos os que estão a lutar pela geral irão no máximo.
É difícil de dizer [se vai manter a amarela], mas não será fácil. No entanto, se tiver um dia excecional, acredito que posso conservá-la. Mas tenho o João [Almeida] a quatro segundos e penso que ele é um dos melhores contrarrelogistas do mundo. Se tiver de ‘entregar’ a amarela a alguém, que seja a ele.
Não tenho pressão. Ganhei a etapa rainha [na Fóia], por isso já estou super feliz. Não tenho nada a provar.
Hoje, ao jantar, de certeza que lhe vou colocar [a João Almeida] um pouco de pressão”.
Nicolás Tivani, Col, Aviludo-Louletano-Loulé (líder da classificação da montanha): “Foi um dia muito importante, ao ponto de pensarmos que a fuga podia chegar [à meta]. Foi uma fuga muito, muito dura, em que lutámos muito com as equipas do WorldTour. Estou contente com a forma e por ter dado esta alegria à equipa.
Já tive a possibilidade de ganhar uma etapa na Volta a San Juan em que estavam equipas WorldTour e também na Volta a San Luis. Hoje, estava com a ideia de ganhar a etapa, mas aconteceu assim. Ainda assim, estou muito contente.
Vou preparar a Volta a Portugal da melhor maneira e penso que é uma boa oportunidade para demonstrar que o Louletano está presente para lutar e para ganhar. Vamos ver se podemos ganhar a Volta a Portugal.
Óbvio que sim [quer ganhar a Volta]. Seria um sonho bonito de alcançar e os sonhos foram feitos para isso mesmo”.
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