Um cabeceamento de Jorge Fernandes permitiu este sábado ao Vitória de Guimarães empatar na receção ao Farense (1–1), num encontro com domínio repartido pelas duas partes, da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
O golpe de cabeça do defesa-central vitoriano, aos 90+7 minutos, ‘selou’ o empate num desafio em que os algarvios se adiantaram aos nove, por Bruno Duarte, e foram mais perigosos na primeira parte, antes de a equipa da casa alterar o sistema tático ao intervalo e dominar por inteiro a segunda parte.
Interrompida a série de cinco triunfos consecutivos para o campeonato, a equipa minhota subiu, à condição, ao quarto lugar, com 57 pontos, mas falhou a ascensão provisória ao terceiro posto, ocupado pelo FC Porto, com 58, enquanto os ‘leões’ de Faro ocupam o 10.º posto, com 31.
Acompanhada por milhares de adeptos na viagem de autocarro entre a unidade hoteleira onde estava instalada e o Estádio D. Afonso Henriques, a equipa de Guimarães impôs um ritmo intenso a abrir o encontro, com Jota Silva a rematar ao lado após jogada individual, aos cinco minutos.
Compacto na retaguarda, o Farense conteve o ímpeto minhoto e ‘disparou’ rumo à baliza de Bruno Varela nos momentos de recuperar a bola, tendo inaugurado o marcador num cabeceamento do avançado ex–Vitória, após combinação entre Belloumi e Pastor.
A reação vimaranense ‘esbarrou’ na organização defensiva dos ‘leões’ de Faro, a concederem muito pouco espaço nas imediações da sua área.
O remate de ‘trivela’ de João Mendes para o fundo das redes, ao minuto 20, foi a exceção, mas o adiantamento de Jota Silva no início do lance, por 12 centímetros, anulou o lance que daria o empate aos vimaranenses.
Até ao intervalo, os algarvios anularam os vários cantos e cruzamentos dos anfitriões e foram mais perigosos no contra‐ataque, com Rafael Barbosa, aos 31, e Bruno Duarte, aos 45+3, a obrigarem Bruno Varela a defesas apertadas, a última depois de João Mendes ter deixado o relvado com uma lesão aparentemente grave, aos 44.
Além de trocar Tomás Ribeiro e Kaio César por Nuno Santos e André André após o intervalo, o treinador vitoriano, Álvaro Pacheco, mudou de sistema tático, de 3x4x3 para 4x3x3, com melhorias no jogo ofensivo da sua equipa.
A manobra atacante dos vimaranenses teve maior fluidez, com os lances junto à área algarvia a sucederem–se, mas raras vezes com o critério e a precisão necessárias para colocar em perigo a baliza à guarda de Ricardo Velho.
As exceções foram o remate de Miguel Maga, travado pelas pernas do guardião algarvio, aos 65 minutos, a bola de Nélson Oliveira ao lado, aos 66, e a tentativa de ‘chapéu’ de Miguel Maga, por cima, aos 85.
Numa segunda parte marcada pela perda de rendimento do Farense, que só ameaçou a baliza contrária num remate de Marco Matias, e pelas várias interrupções para assistência a vários jogadores dos algarvios, os vimaranenses continuaram a insistir e empataram por Jorge Fernandes ao ‘cair do pano’, negando aos algarvios um inédito triunfo em Guimarães em 25 partidas para a I Liga.
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