O Sporting venceu hoje o Portimonense 3-2 com reviravolta, em jogo da 16.ª jornada da I Liga de futebol, resultado que lhe permite chegar, provisoriamente, à liderança isolada da prova.
A equipa de Portimão, que somou apenas a segunda derrota fora de casa na prova, adiantou-se com um golo de Matheus Nunes, na própria baliza, aos 21 minutos, mas os campeões nacionais, que somaram a 11.ª vitória consecutiva para o campeonato, viraram na segunda parte com um ‘hat-trick’ de Paulinho (65, 76 e 83), já depois de os algarvios terem ficado com menos um, por expulsão, com segundo cartão amarelo, de Pedro Sá (58). Lucas Possignolo ainda reduziu nos instantes finais, aos 90+2.
Com esta vitória, os ‘leões’ chegam à liderança isolada da prova, com 44 pontos, mais três do que o FC Porto, segundo e que recebe na quinta-feira o Benfica, terceiro, a sete do Sporting, enquanto o Portimonense é sexto, com 24.
‘Hat-trick’ de Paulinho e expulsão de Pedro Sá decidem triunfo do Sporting
Um ‘hat-trick’ de Paulinho e a expulsão de Pedro Sá decidiram hoje um triunfo do Sporting muito importante em jornada de ‘clássico’, por 3-2, frente ao Portimonense, na 16.ª jornada da I Liga de futebol.
Matheus Reis, na própria baliza, deu vantagem ao Portimonense, aos 21 minutos, e só após a expulsão do ‘capitão’ algarvio, aos 58, é que o Sporting conseguiu faturar, pelo avançado português Paulinho (65, 76 e 83), com Lucas Possignolo a reduzir, aos 90+2.
A vitória da equipa ‘verde e branca’ permite ver o embate entre FC Porto e Benfica descansada no topo da classificação, com 44 pontos, podendo capitalizar essa diferença para, pelo menos, um dos rivais, enquanto o Portimonense se mantém na sexta posição, com 24.
Adán, Nuno Santos, Matheus Nunes e Paulinho regressaram ao ‘onze’ do Sporting, por troca com João Virgínia, Nazinho, Daniel Bragança e Tabata, enquanto o Portimonense mudou cinco, com as titularidades de Samuel Portugal, Pedrão, Fali Candé, Nakajima e Angulo, ao invés de Niazmand, Moufi, Imbula, Aylton Boa Morte e Anderson Oliveira.
Os algarvios apresentaram-se no Estádio José Alvalade com uma linha ultradefensiva formada por seis futebolistas nos momentos sem bola, mas, ao contrário do que se poderia pensar, isso não revelou um Portimonense com ‘autocarro à frente da baliza’, pelo menos até se ver em vantagem, devido à qualidade mostrada nas saídas a jogar.
Desta forma, a primeira ameaça pertenceu mesmo aos comandados de Paulo Sérgio, aos 10 minutos, num ‘disparo’ surpreendente do japonês Nakajima ‘do meio da rua’, que Adán susteve com o auxílio da trave, mas os ‘leões’ responderam por Sarabia, aos 18, com um gesto acrobático, a atirar no interior da pequena área por cima da baliza.
Prova da saída exemplar do Portimonense aquando da recuperação de bola foi o tento inaugural da partida, aos 21 minutos, numa veloz transição conduzida por Fali Candé na esquerda, a cruzar rasteiro para o ‘coração’ da área, onde Matheus Reis foi infeliz a tentar efetuar o corte antes de chegar a Fabrício e a introduzir a bola na própria baliza.
O Sporting tentava responder rapidamente ao golo sofrido, mas uma jogada insistente concluída por Sarabia, aos 27 minutos, parou nas mãos de Samuel Portugal, que voltou a travar, desta vez a dois tempos, um remate em jeito de Pedro Gonçalves (33), numa altura do jogo com algumas paragens para assistência de jogadores do Portimonense.
Antes do descanso, destaque para um remate cruzado de Nuno Santos a passar perto da baliza, já em tempo de descontos, numa toada que prosseguiu no segundo tempo, com um remate desviado de Ricardo Esgaio (47) e outro de Paulinho, para fora (54).
Daniel Bragança rendeu Palhinha no ‘miolo’ sportinguista, a anteceder a expulsão de Pedro Sá, por acumulação de amarelos, aos 58, mudando radicalmente o jogo, tendo Rúben Amorim respondido com o estreante Geny Catamo no lugar de Ricardo Esgaio.
Em inferioridade, a organização defensiva do Portimonense foi quebrada e o Sporting chegou de pronto ao empate, aos 65, por Paulinho, que, de cabeça, apanhou o guarda-redes Samuel Portugal em contrapé, em resposta a um cruzamento de Nuno Santos.
Só deu Sporting na segunda parte, com a equipa de Portimão totalmente remetida no seu último terço, a tentar impedir o inevitável, pois Paulinho finalmente mostrou a sua veia goleadora e, aos 76, limitou-se a encostar para o fundo das redes para o ‘bis’ no encontro, numa recarga a um remate de Pedro Gonçalves intercetado por um defesa.
Com o Sporting na frente e o Portimonense já sem os argumentos da primeira parte, o jogo parecia decidido e mais ficou aos 83, quando Paulinho concluiu o ‘hat-trick’, outra vez com a baliza à mercê, embora os algarvios tenham tido a última palavra, reduzindo para a margem mínima já nos descontos, num belo gesto técnico de Lucas Possignolo.
Sporting fecha histórico 2021 com um recorde do clube de 42 vitórias
O Sporting fechou um histórico ano de 2021, em que conquistou três títulos, incluindo a I Liga de futebol, com um recorde de 42 vitórias, em 54 jogos, ao bater em casa o Portimonense por 3-2.
Em encontro da 16.ª jornada do campeonato, um raro ‘hat-trick’ de Paulinho, contra 10, face à expulsão do forasteiro Pedro Sá, e em resposta ao autogolo de Matheus Reis, permitiu ao ‘onze’ de Rúben Amorim reforçar um máximo há muito assegurado.
A formação ‘leonina’ tinha como melhor registo, num ano civil, os 37 triunfos de 2015, marca que igualou na Luz, com um triunfo por 3-1, ao Benfica, em 03 de dezembro, e superou oito dias depois, com um 2-0 na receção ao Boavista.
No total, o Sporting somou 42 vitórias, sete empates e cinco derrotas, com 99 golos marcados e 26 sofridos.
Da escassa meia dezena de desaires, três aconteceram na edição 2021/22 da Liga dos Campeões, dois dos quais perante o Ajax, um pesado 1-5 em Alvalade, em 15 de setembro, e um 2-4 em Amesterdão, com as reservas, em 07 de dezembro.
A outra derrota, por 1-0, aconteceu em 28 de setembro, no reduto do Borussia Dortmund, equipa que o Sporting afastou dos oitavos de final da ‘Champions’, com um triunfo por 3-1 em Alvalade, que selou o apuramento ‘leonino’, à quinta ronda da fase de grupos.
Em competições internas, a formação ‘leonina’ contabilizou 39 vitórias, sete empates e apenas dois desaires, em 48 jogos, com 85 golos marcados e 14 sofridos.
As derrotas aconteceram na época passada, a primeira logo em 11 de janeiro, por 2-0, no reduto do Marítimo, que custou o adeus à Taça de Portugal, e a segunda e última em 15 de maio, na Luz, face ao Benfica, por 4-3.
O Sporting perdeu no reduto dos ‘encarnados’ já campeão, e numa altura em que procurava acabar a prova invicto, o que acabou por não conseguir.
Em comparação com os restantes ‘grandes’, o Sporting totaliza mais quatro triunfos do que Benfica e FC Porto, que somam ambos 38, em vésperas de se despedirem de 2021, no Dragão, no segundo confronto entre ambos em oito dias, sendo que será o 62.º embate do ano para os ‘encarnados’ e o 59.º para os ‘dragões’.
A formação ‘leonina’ também tem menos derrotas – cinco, contra oito do FC Porto e 10 do Benfica – e muito menos golos sofridos: apenas 24, face aos 51 dos ‘azuis e brancos’ e os 54 dos ‘encarnados’.
O conjunto de Rúben Amorim só perde, e de forma clara, em termos ofensivos, pois ficou-se a um golo da centena, com 99, enquanto o FC Porto já marcou 118 e o Benfica vai em 132.
No que respeita ao número de vitórias, as 42 do Sporting ficam a duas do recorde dos rivais, as 44 do FC Porto em 2010, em 55 jogos, e as mesmas 44 do Benfica em 2016, em 54.
Os registos de 2021 conduziram o Sporting a três títulos, a I Liga portuguesa de futebol e a Taça da Liga, na época 2020/21, e a Supertaça Cândido de Oliveira, a abrir 2021/22.