O técnico alemão caracteriza assim a dimensão do Benfica, considerando o emblema encarnado como “o expoente máximo do futebol”, ao nível de Real Madrid e Barcelona.
Em entrevista ao Der Spiegel, reproduzida este sábado pela Benfica Play, Roger Schmidt deixou rasgados elogios ao Benfica, “não houve ninguém a comprar o clube por 4 mil milhões de euros e a injetar aqui dinheiro de repente. É um clube em que as pessoas poupam todos os meses para poder ir ao estádio, que tem de vender jogadores para funcionar, com 20 modalidades diferentes e todas as pessoas acompanham essas modalidades com paixão”, frisou Schmidt.
Em relação aos títulos na Luz, “quando se está no Benfica, todos os anos temos de tentar vencer títulos. Faz parte da história do clube e é o que esperam de nós. Há três anos que o clube não ganha qualquer título – campeonato ou taças – e as expetativas são altas, naturalmente. Agora tem de ser”, referiu, recusando um estilo de jogo focado no adversário. “Não sou um treinador que pensa que o adversário joga de determinada forma e que por isso vou passar a semana a determinar a forma como vamos jogar. Na minha cabeça está 100% clara a forma como vamos jogar. Vejo como o adversário joga, dou algumas informações aos jogadores, mas nós jogamos à Benfica, jogamos para vencer”, enalteceu.