O piloto Miguel Oliveira (KTM) disse hoje que um pequeno contratempo impossibilitou uma boa qualificação para o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, no qual vai partir da 11.ª posição, mas considera que “não é o fim de nada”.
Após ter rodado esta manhã, no asfalto molhado do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em 1.50,552 minutos, tendo sido o mais rápido do conjunto das três sessões de treinos livres disputadas desde sexta-feira, o piloto luso não obteve a prestação desejada na segunda sessão de qualificação para a corrida de domingo, em Portimão.
“Claro que sim [desapontado]. Não tive muita ajuda, devido ao pequeno contratempo técnico que tive, mas não é fim de nada”, revelou Miguel Oliveira, que sentiu dificuldades à medida que a pista foi secando durante a tarde, terminando a Q2 com o tempo de 1.44,066 minutos, a 2,063 segundos do mais rápido, o francês Johann Zarco (Ducati).
Contudo, e apesar de reconhecer que na pista algarvia é “sempre para ganhar”, Oliveira não aponta a objetivos, uma vez que prefere esperar pelo aquecimento que irá anteceder a prova, para “ficar com uma ideia mais clara de como será a corrida”, a quinta do Campeonato do Mundo de velocidade em motociclismo.
“Queremos vir sempre competir em Portimão para ganhar, não para ficar fora do ‘top-5’. Há que trabalhar nesse sentido amanhã [domingo] e, depois do ‘warm up’, é que teremos uma ideia mais clara e concreta de como será a corrida”, explicou.
No domingo, atrás do Johann Zarco vai sair o espanhol Joan Mir (Suzuki), depois de ter terminado a 0,195 segundos do gaulês, com o espanhol Aleix Espargaró (Aprilia) em terceiro, a 0,232 segundos.
O piloto português chega à quinta das 21 provas do ano na nona posição do campeonato, com 28 pontos, a 33 do líder, o italiano Enea Bastianini (Ducati), já com uma vitória, à chuva, na Indonésia, na segunda etapa.
A corrida da categoria ‘rainha’ está marcada para domingo, às 13:00.
Qualificação no Grande Prémio de Portugal de MotoGP
O piloto português Miguel Oliveira (KTM) foi hoje 11.º classificado na qualificação para o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que se disputa no domingo, com o francês Johann Zarco (Ducati) a fazer a ‘pole’.
Depois de, no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), ter garantido uma vaga diretamente na segunda fase da qualificação, a Q2, o piloto natural de Almada sentiu dificuldades à medida que a pista foi secando, terminando com o tempo de 1.44,066 minutos, a 2,063 segundos do mais rápido, o francês Johann Zarco (Ducati).
O espanhol Joan Mir (Suzuki) parte da segunda posição, depois de ter terminado a 0,195 segundos do gaulês, com o espanhol Aleix Espargaró (Aprilia) em terceiro, a 0,232 segundos.
Depois da chuva que se abateu esta manhã sobre o circuito algarvio e que permitiu a Miguel Oliveira ser o mais rápido nos treinos livres, o sol começou a espreitar timidamente até à qualificação, disputada completamente em condições de piso seco, e com os pilotos a montarem pneus ‘slicks’ (lisos) pela primeira vez este fim de semana.
A quarta sessão de treinos livres, disputada antes da qualificação, permitiu aos pilotos testarem as afinações da corrida, mas ainda foi disputada com a pista molhada.
Nessa sessão, o piloto português, de 27 anos, foi o melhor, 0,804 segundos mais rápido do que o australiano Jack Miller (Ducati).
Mas quando se iniciou a qualificação, a pista já dava sinais de estar a secar. Alguns pilotos arriscaram montar pneus lisos, mas pagaram com quedas, pois ainda havia zonas molhadas no asfalto algarvio.
Foi o caso do australiano Remi Gardner (KTM) ou do italiano Francesco Bagnaia (Ducati), que teve de ser assistido no centro médico do circuito português, com queixas no ombro direito.
Os exames aí realizados despistaram a existência de fraturas, mas o piloto italiano foi transportado ao hospital de Portimão para exames complementares.
O italiano Enea Bastianini (Ducati), líder do campeonato, também caiu e falhou o acesso à segunda fase da qualificação.
Quem passou à Q2 foi o espanhol Alex Márquez (Honda), irmão de Marc Márquez (Honda), e o italiano Luca Marini (Ducati), irmão do italiano Valentino Rossi.
O antigo piloto visitou, esta manhã, o circuito português, naquela que é a primeira visita ao paddock depois de ter dado por terminada a carreira no final de 2021.
O nove vezes campeão mundial é o proprietário da equipa Mooney VR46, pela qual corre Marini e Marco Bezzecchi, e aproveitou a presença do campeonato em solo europeu para vir apoiar os seus pilotos.
Na Q2, fase decisiva da qualificação, Alex Márquez começou por surpreender, estabelecendo o melhor tempo, mas, à medida que a sessão se aproximava do final, a pista ia secando e permitia aos pilotos melhorar os seus registos.
Marc Márquez chegou a saltar para o primeiro lugar, mas a volta acabaria anulada por ter sido feita sob bandeiras amarelas, causadas pela queda do seu companheiro de equipa, o espanhol Pol Espargaró.
A mesma situação afetou Miguel Oliveira, que também viu o seu registo cancelado, bem como o do francês Fábio Quartararo (Yamaha), que acabou em quinto.
Ao cair do pano, o espanhol Joan Mir (Suzuki) suplantava Alex Márquez, mas acabaria, também ele, ultrapassado por Zarco, que conquistou, assim, a primeira ‘pole’ da temporada, sétima da carreira em MotoGP.
Na categoria intermédia, a Moto2, a ‘pole position’ foi para o espanhol Aron Canet (Flexbox), com o tempo de 1.44,151 minutos.
Em Moto3, a ‘pole position’ ficou para o turco Denis Oncu (KTM), com o tempo de 2.03,955 minutos.
O GP de Portugal é a quinta jornada do Mundial de Velocidade de motociclismo e disputa-se até domingo no Autódromo Internacional do Algarve (AIA).