A judoca portuguesa Patrícia Sampaio (-78 kg) conquistou este domingo a medalha de bronze no Grand Slam de Ulan Bator, na Mongólia, com Rochele Nunes (+78 kg) e Jorge Fonseca (-100 kg) a terminaram no sétimo lugar.
Patrícia Sampaio, isenta na primeira ronda, venceu na segunda eliminatória a mongol Khuslen Otgonbayar (bronze na edição 2022) por duplo ‘wazari’ e bateu nos quartos de final a japonesa Rika Takayama, com um ‘ippon’ aos 63 segundos de combate.
A judoca lusa falhou o acesso à final ao ser derrotada nas ‘meias’ pela israelita Inbar Lanir, apesar de ter sido a primeira a pontuar por ‘wazari’, mas a campeã mundial, que venceu a prova, respondeu e inverteu o marcador com dois ‘wazaris’.
Na luta pela medalha de bronze, Patrícia Sampaio superou a alemã Alina Boehm, ao pontuar com ‘wazari’ aos cerca de dois minutos de combate, vantagem que defendeu até ao final.
Já Jorge Fonseca (-100 kg), que regressou à competição, começou a sua prestação na segunda ronda com um vitória frente ao austríaco Laurin Boehler, por ‘ippon’, com o medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 a ceder nos quartos de final frente ao georgiano Varlam Liparteliani, que conseguiu imobilizar o português nos segundos finais do combate.
Fonseca lesionou-se neste combate e não conseguiu enfrentar o azeri Zelym Kotsoiev na repescagem, terminando em sétimo.
Quanto a Rochele Nunes (+78 kg), eliminou Ling Fang Chang na segunda ronda, com dois ‘wazaris’, mas nos quartos de final foi derrotada pela mongol Adiyasuren Amarsaikhan, já no ponto de ouro, ao sofrer um ‘ippon’.
Na repescagem, Rochele Nunes voltou a ser batida, desta vez pela sul-coreana Hyeonji Lee, ao sofrer um ‘wazari’, com a judoca lusa a terminar em sétimo.
Na sexta-feira, Catarina Costa (-48kg) conquistou a medalha de bronze do Grand Slam, com Telma Monteiro (-57kg) a terminar em quinto após perder o combate para o terceiro lugar.
O Grand Slam de Ulan Bator é a primeira prova que conta a 100 por cento no apuramento para os Jogos Olímpico Paris2024 (26 de julho a 11 de agosto), quando falta praticamente um ano. As provas do ano anterior contam a 50 por cento.