O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) foi este domingo forçado a abandonar o Grande Prémio da Tailândia de MotoGP, 17.ª de 20 provas da temporada.
O piloto natural de Almada, que partiu da 20.ª posição da grelha, recuperou duas posições logo na primeira volta, ascendendo ao 17.º posto na segunda.
No entanto, na sétima volta, Oliveira começou a perder tempo e baixou ao 21.º e último lugar, recebendo a bandeira preta que obriga os pilotos a abandonarem a corrida, devido a problemas técnicos na sua mota, que não estaria conforme os regulamentos.
Já na corrida sprint deste GP da Tailândia, que o português venceu no ano passado, Oliveira sofreu um toque de dois adversários, que partiu uma das asas esquerdas da sua Aprilia.
Jorge Martin vence GP da Tailândia
O piloto espanhol Jorge Martin (Ducati) venceu este domingo o Grande Prémio da Tailândia de MotoGP, 17.ª prova da temporada, em que Miguel Oliveira (Aprilia) foi forçado a desistir.
Martin terminou as 26 voltas em 39.40,045 minutos, batendo o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) por 0,253 segundos, com o sul-africano Brad Binder (KTM) relegado de segundo a terceiro por ter excedido os limites de pista na última volta. Com estes resultados, Bagnaia soma 389 pontos, mais 13 do que Martin, quando faltam três corridas para o final do campeonato.
GP da Tailândia de 2022 foi vencido por Miguel Oliveira
O piloto português Miguel Oliveira (KTM) foi em outubro de 2022 o vencedor do Grande Prémio da Tailândia de MotoGP, 17.ª de 20 provas da temporada, disputada com o piso molhado.
O piloto luso, que tinha conquistado a quinta vitória em MotoGP, a segunda daquele ano, concluiu as 25 voltas com 0,730 segundos de vantagem sobre o australiano Jack Miller (Ducati) e 1,968 sobre o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), que foi terceiro.
Piloto festeja com a equipa no fim da corrida
Piso molhado é “sempre super-rápido”
Miguel Oliveira explicou na altura que sempre que as corridas são em piso molhado é “super-rápido”. Em declarações na zona de entrevistas rápidas, o piloto natural de Almada reconheceu que foi “uma longa corrida”.
“Foi uma longa corrida, mas não me posso queixar. Sempre que corremos em molhado, sou super-rápido. Quando começou a chover, lembrei-me da Indonésia”, acrescentou, em referência à segunda corrida da temporada, também disputada com piso molhado e em que conseguiu a primeira vitória do ano.
Oliveira explicou que tentou “manter os pés no chão, fazer um bom arranque, não cometer erros e levar a mota até ao fim. Não é nas condições em que mais gostamos de vencer, mas aceito a vitória em quaisquer condições”, concluiu.
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