Pelo menos seis filmes portugueses, ou com coprodução nacional, vão estrear-se este mês nas salas de cinema, a começar por “Avó dezanove e o segredo do soviético”, do moçambicano João Ribeiro, no dia 8.
“Avó dezanove e o segredo do soviético” é uma coprodução entre Moçambique, Brasil e Portugal, pela Fado Filmes, que adapta o romance homónimo do escritor angolano Ondjaki.
No dia 15 chega “Daniel & Daniela”, da jornalista e realizadora Sofia Pinto Coelho. Um documentário sobre um pai e uma filha, tendo 60 anos a separá-los.
A 22 de setembro, os cinemas recebem a mais recente longa-metragem do realizador Tiago Guedes, “Restos do Vento”, estreada este ano no Festival de Cinema de Cannes, com produção da Leopardo Filmes.
“Restos do Vento” parte de uma tradição pagã de uma aldeia do interior do país, de um ritual de passagem para rapazes, que terá consequências para um deles, espancado com violência.
A última quinta-feira de setembro, dia 29, contará com três filmes portugueses: “1618”, de Luís Ismael, “Fogo-Fátuo”, de João Pedro Rodrigues, e “Nunca nada aconteceu”, de Gonçalo Galvão Teles.
A estes seis filmes junta-se ainda “O jovem Cunhal”, filme de João Botelho, produzido pela Ar de Filmes e que se centra na juventude do líder histórico do PCP Álvaro Cunhal.
De acordo com o Instituto do Cinema e Audiovisual, em 2022 estrearam-se cerca de trinta filmes de produção ou coprodução portuguesa, sendo que o mais visto, até 31 de agosto, foi a comédia “Curral de Moinas – Os banqueiros do povo”, de Miguel Cadilhe, com 210.056 espectadores.