O concerto de apresentação de Martim Sousa Tavares como novo maestro titular da Orquestra Clássica do Sul terá lugar no dia 5 de fevereiro, às 18:00, no Teatro das Figuras, em Faro.
Maestro fundador da premiada Orquestra Sem Fronteiras (Idanha-a-Nova), bem como da Orchestra di Maggio (Brescia) e um dos jurados mais marcantes do Programa Ídolos da SIC, ruma agora ao Sul para se estrear como maestro titular da Orquestra Clássica do Sul.
A sua visão jovem e ousada vem refrescar a forma como se ouve a música clássica em Portugal. Numa atitude marcadamente fora da caixa, Martim discorda de padrões que se foram impondo na sociedade, que fazem com que a música clássica seja vista como séria e formal.
Extraordinário comunicador, por herança genética ou formação profissional, desenvolve uma atividade intensa e de proximidade com o público no âmbito da comunicação cultural, tendo assinado mais de 150 programas na RTP2, RTP Palco e Antena 2. De grande dinamismo junto das redes sociais, desdobra-se em entrevistas, é convidado como orador no TED e o seu podcast semanal é o mais ouvido em Portugal no domínio da música.
Martim Sousa Tavares quer imprimir o seu estilo na Orquestra Clássica do Sul e estimular jovens a ouvir e a sentir a música clássica. Assim, pretende ajudar a saber ouvir a todos quantos queiram, e a escutar melhor a todos os que amam esta arte.
A aposta neste jovem maestro por parte da Associação Musical do Algarve deve-se, nas palavras do seu presidente da Direção, professor doutor António Branco, “à elevada maturidade e clareza da sua visão artística e à sua total sintonia com o nosso objetivo de cada vez mais dar a conhecer a todos, sem exceção, a música erudita de maior qualidade produzida desde o séc. XVIII, ao mesmo tempo flexibilizando, alargando e modernizando os tipos de relação que com ela se pode estabelecer.”
Para António Branco, este momento é especialmente relevante já que “se prevê ser de significativas mudanças para a Orquestra, com o principal intuito de investir numa estratégia que acentue o seu papel enquanto instrumento de coesão territorial do ponto de vista artístico, cultural e social, alargando a todo o território algarvio a sua ação de divulgação da música erudita.”
Este concerto assinala o início de um novo ciclo na vida da Orquestra Clássica do Sul.