A instalação “Fundear” inaugura este sábado, pelas 14:00, no Museu de Vila do Bispo, uma montagem de pedra de fundear e desenho a lápis sobre papel 220×280, que resultou da residência artística de Miguel Horta, no âmbito do projeto “Chão Nosso”.
Junto à peça, os visitantes do museu poderão escutar um trecho sonoro de Carlos Norton, criado especialmente para o evento, com curadoria de Ana Celorico Machado.
Nas palavras de Miguel Horta, “falar de território é também saber mais sobre as pessoas que o habitaram, habitam ou por ele passaram. Terei sempre de falar do Senhor António da Glória, do meu tio José Filipe ou do meu Primo José Mira Nunes, quando contextualizar humanamente a minha peça”.
“Não consigo separar as pessoas de cada torrão de terra, rocha ou onda; está tudo dentro de mim. Tenho a sensação de que muita gente antes de mim trilhou os mesmos carreiros sobre a falésia”, acrescenta o artista
Trata-se de um projeto da associação “O Corvo e a Raposa“, com o apoio da CCDR Algarve e da Câmara Municipal de Vila do Bispo e Museu de Vila do Bispo – Celeiro da História.
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