A cidade de Loulé acolhe o Festival Som Riscado de 24 a 27 de novembro, um evento que procura uma abordagem inovadora no âmbito da experimentação artística no som, música e imagem.
Em comunicado, a organização indicou que a edição deste ano vai manter o conceito que presidiu à sua criação, apresentando-se a sétima edição com propostas na maioria gratuitas em seis espaços daquele município do distrito de Faro.
O Festival Som Riscado arranca no dia 24 com “Sublumia”, pela Sonoscopia, uma instalação sonora e visual, que se manterá durante os dias do evento no Palácio Gama Lobo, composta por objetos que utilizam a captação sonora e projeção de luz de e sobre diversos líquidos e elementos eletromecânicos dispostos naquele espaço.
Teatro da Didascália apresenta o concerto interativo “Soundcheck”
No dia 25, o Teatro da Didascália apresenta o concerto interativo “Soundcheck”, no Cineteatro Louletano, às 14:30, uma sessão que tem como público-alvo a comunidade escolar, espetáculo que repete no dia 26, às 21:00, para o público em geral.
Ainda no dia 25, sobe ao palco da Casa da Cultura de Loulé, às 19:00, a “70.ª Semana”, uma ópera audiovisual pelo Projeto DME (Dias de Música Eletroacústica).
O espetáculo sonoro imersivo “Silent Disco”, às 21:00, uma discoteca silenciosa em que cada pessoa pode ouvir e dançar consoante os auscultadores que escolhe, encerra o segundo dia do festival na sede do Rancho Infantil e Juvenil de Loulé.
A programação prossegue no dia 26, às 17:00, no Auditório do Solar da Música Nova, com “Sulisonias”, um concerto multidisciplinar que recria uma paisagem sonora, poética e visual do concelho de Loulé, que inclui entre outros, sons ao vivo de instrumentos de sopro, cordas e percussão.
No mesmo dia à noite, Miguel Carvalhais, Pedro Tudela, Gustavo Costa e Rodrigo Carvalho apresentam “Máquina Magnética”, uma instalação e concerto para ver e ouvir na sede do rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Loulé, às 22:30.
Festival encerra com “A Casa na Praça Trubnaia” pelos Mão Morta
No terceiro e último dia do festival, o músico e compositor Jorge Moniz apresenta “Cinematheque”, um concerto multimédia, às 17:00, no Cineteatro Louletano.
A sétima edição do Festival Som Riscado encerra com “A Casa na Praça Trubnaia”, um cine-concerto (mais conversa) pelos Mão Morta em formato ‘redux’ (Adolfo Luxúria Canibal, António Rafael e Miguel Pedro), agendado para as 21:00, no Cineteatro Louletano.
O evento tem ainda prevista uma oficina que envolve uma turma multimédia da Escola Secundária de Loulé, intitulada “Um, dois… som”, organizada pelo Teatro da Didascália, no dia 21.
O Festival Som Riscado é uma iniciativa do Cineteatro Louletano, uma estrutura cultural da Câmara de Loulé no domínio das artes performativas, sendo um dos promotores da Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e da Rede 5 Sentidos.