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Foto de arquivo | D.R.
Cultura, Ensino, Sociedade

Greve convocada pela Frente Comum encerra escolas e deixa hospitais quase parados no Algarve

“Os trabalhadores começam a ver que, mesmo a trabalhar, não conseguem fazer face às despesas que têm e, por essa razão, estão em luta e não aceitam inevitabilidades”, sustenta a coordenadora da União de Sindicatos do Algarve

18:00 17 Março, 2023 18:36 17 Março, 2023 | POSTAL
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A adesão à greve na administração pública no distrito de Faro provocou o encerramento de várias escolas e deixou alguns serviços hospitalares “praticamente parados”, de acordo com os sindicatos da Frente Comum.

“Temos escolas encerradas, temos percentagens entre os 60% e 70% ao nível dos auxiliares de ação educativa e também há percentagens elevadas de adesão no que diz respeito aos hospitais e centros de saúde”, resumiu aos jornalistas Catarina Marques, coordenadora da União de Sindicatos do Algarve.

A dirigente sindical falou de um “sintoma do desagrado geral” dos trabalhadores da administração pública, que “já existia e veio aumentar” com o “brutal aumento do custo de vida, do preço dos bens e serviços essenciais, da inflação e das taxas de juro em relação aos empréstimos à habitação”.

“Os trabalhadores começam a ver que, mesmo a trabalhar, não conseguem fazer face às despesas que têm e, por essa razão, estão em luta e não aceitam inevitabilidades”, sustentou Catarina Marques.

Convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública/CGTP-IN, a greve desta sexta-feira tem como reivindicações centrais o aumento imediato dos salários a todos os trabalhadores; o reforço dos serviços públicos; a valorização das carreiras e a revogação do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), bem como o controlo dos preços dos bens essenciais e taxação dos lucros extraordinários.

Ao final da manhã, as unidades de Faro, Portimão e Lagos do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) registavam serviços “praticamente parados e outros [parados] a 100%”, segundo Sónia Lopes, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

“Temos serviços mais cruciais que estão encerrados, outros só com cuidados mínimos. As medicinas, as cirurgias, as ortopedias só estão a assegurar cuidados mínimos”, apontou, indicando que os blocos operatórios contavam apenas com equipas de urgência e as unidades de cirurgia de ambulatório também estavam fechadas.

Nos Serviços de Urgência Básica de Loulé e de Albufeira, a adesão à greve foi de 100%, acrescentou.

No Algarve, a adesão dos enfermeiros à greve da função pública rondou “praticamente os 80%, [uma adesão] muito clara em relação ao descontentamento” destes profissionais, sublinhou.

No setor da educação, Lígia Martins, do Sindicato dos Professores da Zona Sul, revelou que a Escola D. Afonso III e a Escola de São Luís, ambas em Faro, assim como o Agrupamento de Silves Sul (JI de Tunes, Armação de Pêra, Pêra e EB1 de Tunes e Pêra) estavam encerradas.

A dirigente sindical denunciou que alguns professores “foram coagidos por algumas direções a cumprir serviços mínimos para uma greve que não os tinha”.

“Temos conhecimento de direções que se deslocaram a todos os equipamentos dos agrupamentos de escola para fazerem precisamente essa coação. A partir de segunda-feira, iremos fazer o levantamento destas situações que consideramos irregulares e que violam a liberdade do trabalhador ao direito à greve e agiremos em conformidade”, frisou.

Rosa Franco, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, também alertou para a mesma situação em relação aos auxiliares de ação educativa.

“Muitos deles estão impedidos de fazer greve. Nós não fomos chamados para os serviços mínimos, portanto, os trabalhadores não deveriam estar a assegurar serviços mínimos. Estamos contrariados, estamos a denunciar a situação. Temos algumas escolas a funcionar devido a essa situação”, declarou.

Por seu lado, Bruno Luz, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, disse que a paralisação nas autarquias algarvias “rondará os 75%”, chamando a atenção para um problema que “já se começa a verificar” nas câmaras.

“Há trabalhadores [das autarquias] que, neste momento, já não têm capacidade para se alimentar, que andam a pedir ajuda aos colegas para se poderem alimentar. O governo tem de olhar para estes trabalhadores como pessoas dignas e não como mais um número. (…) Os salários que hoje se praticam em Portugal na administração pública, na administração local, deixam as barrigas vazias”, afirmou.

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