Um método japonês de multiplicação utilizado em algumas escolas do país asiático tem suscitado interesse nas redes sociais, sobretudo pela forma como transforma um cálculo matemático em um processo gráfico. A técnica, que recorre a linhas paralelas e intersecções, permite chegar ao produto de dois números sem recorrer diretamente à tabuada, baseando-se na soma de pontos.
Representação gráfica da multiplicação
A abordagem consiste em representar os números através de linhas traçadas num plano. O primeiro fator é desenhado com linhas paralelas numa direção, enquanto o segundo fator é representado por linhas perpendiculares às primeiras. O cruzamento entre as linhas gera pontos de intersecção, que são depois agrupados e contados segundo a posição decimal correspondente.
O processo divide-se em três secções principais:
- Secção direita: Corresponde às unidades.
- Secção central: Representa as dezenas.
- Secção esquerda: Agrupa as centenas e valores superiores.
A soma dos pontos em cada secção permite obter o resultado da multiplicação. Caso o número de intersecções numa determinada secção ultrapasse 9, o valor excedente é transportado para a secção seguinte, à semelhança do que ocorre no método convencional de multiplicação.
Interesse crescente e impacto pedagógico
Embora não seja amplamente ensinado nos currículos escolares ocidentais, este método japonês tem despertado curiosidade entre professores e alunos devido à sua abordagem visual e, segundo os defensores da técnica, o sistema pode facilitar a compreensão da multiplicação, especialmente para crianças que apresentam dificuldades com os métodos tradicionais.
A simplicidade do processo faz com que seja frequentemente demonstrado em vídeos explicativos, nos quais se observa a rapidez e a precisão do método. A técnica continua a ser explorada por educadores que procuram diversificar as estratégias de ensino da matemática, como sugere a Executive Digest.
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