





A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), a Universidade do Algarve e a Direcção-Geral dos Livros, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) assinaram esta sexta-feira o acordo de cooperação para a criação da Rede Intermunicipal das Bibliotecas do Algarve (BIBAL).
A rede, que vai integrar as bibliotecas municipais de 15 concelhos da região, bem como a biblioteca da Universidade do Algarve, prevê ainda dar continuidade a projectos de cooperação entre bibliotecas, contribuir para o processo de modernização administrativa, fomentar a criação de procedimentos comuns que conduzam à promoção da identidade regional, realizar projetos comuns e desenvolver atividades de formação e de promoção das literacias e de cidadania. O município de Aljezur não tem neste momento biblioteca municipal, mas o objetivo é que venha a ter e que seja também integrada nesta rede.
O protocolo, assinado na Câmara de Olhão, refere que “a cooperação entre as diferentes entidades, tem como finalidade o desenvolvimento de serviços em rede, numa lógica de partilha e otimização de recursos, visando a oferta de serviços comuns para a Comunidade Intermunicipal e a prestação de um serviço público de qualidade”.
Para Jorge Botelho, presidente da AMAL e da Câmara de Tavira, o acordo representa “um compromisso de todos, à escala regional, para que o Algarve possa ter uma rede de bibliotecas que se articula entre si, e não cada uma por si”. O protocolo garante, igualmente, a melhoria da diversidade e qualidade dos serviços “para as comunidades residentes e também para aqueles que passam férias” na região.
Presente na assinatura do protocolo, Silvestre de Almeida Lacerda, director-geral da DGLAB, considerou que “este pode ser um ponto de partida para um trabalho que se poderá realizar em favor da cultura e da literacia”, servindo as bibliotecas enquanto locais que ajudam “a que os cidadãos criem um espírito crítico ainda mais acentuado”.
Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve, relembrou o papel que as bibliotecas tiveram na sua própria formação e disse esperar que esta rede possa servir para “criar uma sociedade mais justa e até mais competitiva”.
A estrutura coordenadora da BIBAL será assegurada por três bibliotecários, eleitos de dois em dois anos.