
A Companhia de Teatro do Algarve (ACTA) está em digressão com a ‘História do Cerco de Lisboa’, uma adaptação do romance homónimo de José Saramago, com encenação de Ignacio García, dramaturgia de José Gabriel Antuñano, e em co-produção com a Companhia de Teatro de Almada, a Companhia de Teatro de Braga e o Teatro dos Aloés.
Depois da estreia no Festival Internacional de Teatro de Almada, a ACTA marca presença nos Recreios da Amadora , Braga e Almada, com destino a Faro, onde vai estar em cena no Teatro Lethes de 7 a 12 de Novembro.
Ana Bustorff, Elsa Valentim, João Farraia, Jorge Silva, José Peixoto, Luís Vicente, Pedro Walter, Rui Madeira e Tânia Silva são os intérpretes desta peça com cenografia de José Manuel Castanheira, assistido por Pedro Silva e pelos estagiários Filipe Fernandes, Francisca Castro, Inês Carrillo, Maria Luís e Sofia Lacerda.
A música é de Ignacio García, os figurinos são da responsabilidade de Ana Paula Rocha, Guilherme Frazão é o responsável pela luz e Miguel Laureano o responsável pelo som.
Acto de rebeldia criativa marca o início da história
No ponto de partida desta história encontra-se um acto de rebeldia criativa: o revisor Raimundo Silva escreve um ‘não’ nas provas de um livro de história onde se afirmava que em 1147 os cruzados tinham ajudado os portugueses na conquista de Lisboa aos mouros.
O transtorno causado na editora por este acto ‘inexplicável’ serve de pretexto para que a gestora Maria Sara lance um desafio ao revisor: a escrita de um romance no qual a ficção se imponha à verdade histórica, isto é, no qual D. Afonso Henriques conquiste Lisboa sem a ajuda dos cruzados.
Peça vai estar em Faro de 7 a 12 de Novembro
Até 12 de Novembro, a ‘História do Cerco de Lisboa’ vai passar por:
- Recreios da Amadora – de 20 a 24 de Setembro
- Theatro Circo de Braga – de 29 de Setembro a 5 de Outubro
- Teatro Municipal Joaquim Benite – de 12 de Outubro a 3 de Novembro
- Teatro Lethes de Faro – de 7 a 12 de Novembro
(Cátia Marcelino / Henrique Dias Freire)